Boletim sobre o câmbio — Elson Gusmão

O dólar à vista encerrou o pregão de ontem cotado a R$ 5,6803 para venda, segundo  os operadores da mesa de câmbio comercial e turismo da Ourominas.

O mercado reagiu fortemente a rumores de um possível pacote de medidas do governo visando aumentar a popularidade do presidente Lula — especulações que, embora negadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, geraram receio fiscal e impulsionaram o dólar. A justificativa de que as propostas seriam apenas para cumprir a meta fiscal não convenceu os agentes econômicos.

Apesar disso, os dados reais da economia brasileira são positivos: o varejo segue forte e o PIB do 1º trimestre deve vir acima do esperado. Esse cenário sustenta a pressão inflacionária e reduz as chances de corte na taxa Selic no curto prazo, favorecendo o real no contexto de carry trade. Nos EUA, os treasuries recuaram após dados fracos da indústria e do varejo, mas o dólar seguiu forte diante das incertezas locais.

Agenda Econômica (hoje):
Zona do Euro: Balança comercial de março (antes da abertura) e discurso de Lane, do BCE (12h);
Brasil: IGP-10 de maio (8h);
EUA: Construções de casas novas (9h30), expectativas de inflação e confiança do consumidor de Michigan (11h).

Desejo bons negócios e um excelente fim de semana a todos!

Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante

O mercado de Ouro está caindo no mercado asiático, provável abertura para o mercado global também será em queda acentuada. A projeção de abertura está na faixa de USD 3.175 a onça-troy e aqui no Brasil na faixa de R$ 580,00 o grama.

Foram registradas fortes perdas semanais, à medida que a redução das tensões comerciais entre os EUA e a China impulsionou o apetite por risco e enfraqueceu a demanda por ouro como ativo de segurança. Os investidores realizaram lucros significativos no Ouro, com queda forte em relação aos recordes históricos.

Os preços à vista caíram em média de 3,0% na semana, sendo a pior queda desde o início de novembro de 2024, à medida que a demanda por refúgio foi afetada pela melhora do apetite por investimentos com maior risco.

Estados Unidos e China entraram em acordo comercial no início desta semana, reduzindo as tensões da guerra comercial entre os dois países.

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