Com uma demanda de R$ 5,3 bilhões, LFs atraíram o interesse de 41 investidores, dos quais 24 foram efetivamente alocados

O Banco Daycoval concluiu a emissão de Letras Financeiras (LFs) públicas no montante de R$ 2 bilhões, liquidada nesta quinta-feira, 26 de junho de 2025. A oferta teve seu bookbuilding fechado em 24 de junho, com demanda total de R$ 5,3 bilhões — volume 2,5 vezes superior ao ofertado, o que reflete o bom momento de mercado e mais uma vez a confiança do mercado na solidez do banco e na atratividade da operação.

A captação foi dividida em três séries, com prazos de dois, três e quatro anos. A primeira, com vencimento em dois anos, teve demanda de R$ 2,2 bilhões para uma emissão de R$ 500 milhões, com taxa final de CDI + 0,35%. Já a segunda, de três anos, atraiu ordens de R$ 1,8 bilhão e resultou em uma emissão de R$ 800 milhões, com taxa de CDI + 0,50%. A terceira série, com prazo de quatro anos, movimentou R$ 1,3 bilhão em demanda, com a emissão de R$ 700 milhões a CDI + 0,65%.

Face às taxas ofertadas, o Daycoval observou uma compressão de 10 basis points em todas as três séries. A operação, direcionada ao público institucional, recebeu ordens de 41 investidores, tendo sido alocada entre 24 investidores.

Segundo Paulo Saba, diretor de Tesouraria e Relações com Investidores do Daycoval, a emissão reforça a credibilidade do banco junto ao mercado. “Trata-se da nossa 15ª emissão pública de letras financeiras e essa constante presença neste mercado tem se provado uma boa estratégia a longo prazo”, afirma Saba.

A demanda de 2,5 vezes a oferta é forte indicativo de que a procura por investimentos atrelados ao CDI segue elevada em contrapartida a uma baixa oferta de mercado. “O momento de lançamento da transação a mercado é um dos fatores de sucesso, o prêmio dos títulos privados próximo aos mínimos históricos tem levado os investidores a alocações mais conservadoras e que trazem menos volatilidade em caso de correção de preços nos mercados de renda fixa”, reforça Saba.

A colocação foi objeto de distribuição pública nos termos da Resolução CVM nº 8, da Comissão de Valores Mobiliários, sob a coordenação do BTG Pactual (líder) e do próprio Banco Daycoval.