Capgemini Brasil apresenta nova pesquisa sobre Open Insurance
Por Carlos Oliveira
A Capgemini Brasil lançou a quarta edição do seu estudo “Análise de Mercado do Open Insurance 2025” (OPIN), produzido integralmente no Brasil e consolidado como uma das principais referências sobre a evolução do OPIN, a iniciativa de compartilhamento de dados no setor de seguros. A pesquisa foi realizada em parceria com o consultor Francisco Galiza.
De acordo com o diretor de Seguros da Capgemini Brasil, Gustavo Leança, a quarta edição do estudo do Open Insurance trouxe não somente muitos insights para o mercado sobre como desbloquear todo esse potencial de dados do Open Insurance, mas trazendo todo o realismo do momento atual desse tema.
“Em linhas muito gerais, as grandes conclusões do estudo é que a gente tem agora um momento, sim, de desaceleração do assunto Open Insurance. Captamos isso nas nossas entrevistas. Identificamos também uma revisão de expectativa de impactos que estava muito para a partir de 2025 e passa a ser a partir de 2027 e 2028, mas a gente enxerga que 2026, sim, é um ano que podemos esperar mudanças importantes. A própria Susep já tracionando grupos de trabalho e entendemos que isso é crucial para o desenvolvimento do Open”, ressaltou Leança.
Ainda segundo o diretor da Capgemini, “não basta somente termos uma pauta institucional”. Ele destaca que o estudo procurou apresentar uma pauta institucional, mas também trouxe insights práticos para que as seguradoras pudessem pensar como, de fato, tirar proveito de dados tão ricos que são os dados do Open Insurance.
Já para o consultor Francisco Galiza a quarta edição desse estudo, além de fazer uma análise bastante detalhada do mercado de Open Insurance no Brasil, sinaliza uma série de sugestões práticas para que esse segmento possa desenvolver mais no mercado brasileiro.
“Me senti bastante satisfeito, foi um trabalho que demorou aproximadamente quatro meses. Fica aqui a minha dica de leitura para todo aquele profissional que está na área de seguros (ou pretenda entrar na área de seguros), num segmento tecnológico tão importante no futuro do país”, finaliza Galiza.
Destaques da pesquisa:
• 73% dos executivos afirmam que os impactos reais só serão percebidos a partir de 2027/2028.
•
• 80% dos profissionais consideram a integração do OPIN com o Open Finance como essencial para aprofundar o conhecimento sobre o cliente.
•
• 82% dos executivos acreditam que a IA generativa e agêntica terá impacto positivo no desenvolvimento do ecossistema do OPIN.
Sobre o estudo:
Para este estudo, foram realizadas entrevistas com 147 executivos brasileiros do setor de seguros na pesquisa quantitativa e com 20 executivos na etapa qualitativa. Os participantes ocupam posições como diretoria, superintendência, sócio, presidência e vice-presidência em instituições como corretoras, assessorias de seguros, insurtechs, empresas de previdência e seguradoras.
A íntegra do estudo está disponível aqui.

