Seguro Auto apenas 12 em cada 100 acionam o seguro em um ano

Seguro Auto: apenas 12 em cada 100 acionam o seguro em um ano

Sabemi

É imprescindível dirigir com o carro devidamente segurado. O Brasil registrou a média de um roubo ou furto de veículo por minuto em 2017, segundo o anuário divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Por mais que seja uma prática rotineira, contratar ou renovar o seguro ainda gera muitas dúvidas sobre quais fatores definem os valores pagos. Com a missão de descomplicar e dar mais autonomia aos motoristas no gerenciamento do contrato, a OnMe (www.onmeseguros.com.br) explica em detalhes como as seguradoras calculam o custo total do serviço.

Pode não parecer, mas a atualização do perfil, a revisão das coberturas contratadas e a renovação com antecedência são alguns dos principais pontos que influenciam no valor do contrato, segundo Marcela Zago, diretora da plataforma. Apesar de apenas 12 em cada 100 pessoas acionarem o seguro ao longo do ano, o cálculo da cotação avalia o grau de risco. O valor da franquia contratado, que é opção do cliente, também é outro fator importante.

“Alteração no CEP de pernoite do carro, se o local possui garagem ou não, a frequência de uso, assim como a inclusão de filho recém-habilitado que possa compartilhar a direção, têm impacto direto, pois podem representar periculosidade maior ou não e também são essenciais para garantir a cobertura em eventual sinistro”, diz a executiva da OnMe, que oferece seguro automotivo com assinatura mensal e acessível.

O valor do seguro é composto pelas denominadas coberturas de risco, que são parcelas previstas para cobrir colisões, roubos ou furtos e danos a terceiros. “O que muitos não sabem é que mais de 50% da apólice paga é para custos de colisões e esse valor pode variar de acordo com o carro, frequência de uso e a região. Em São José do Rio Preto, por exemplo, o custo é composto, em média, 10% para roubos ou furtos, 20% para danos a terceiros e assistências, 70% para colisões. Já em São Paulo, a proporção é de 40%, 20% e 40%”, explica Marcela. Por isso, é importante verificar se as contratações estão adequadas ao perfil do motorista.

O bônus ajuda a amortecer os valores, pois gera um desconto progressivo oferecido pelas seguradoras para aqueles que renovarem sem ter sofrido nenhum sinistro na vigência anterior. Com pontuação de zero a dez, eles são definidos em classes que avaliam o registro de sinistros durante o período de permanência. Se o seguro não foi acionado, os pontos acumulam e podem garantir algum abatimento no ano seguinte. Porém, caso seja solicitada alguma cobertura de risco, deixa-se de pontuar. Vale destacar que acionar serviços como assistência 24h ou reparo de vidros não influencia na classe de bônus.

Na OnMe, o desconto aumenta gradativamente, podendo chegar a aproximadamente 50% para segurado que tem a classe de bônus dez, em relação ao que tem a classe zero. Essa classificação é vinculada ao motorista e ao veículo com apólice ativa e será mantida mesmo se a pessoa mudar de seguradora, de corretora ou até mesmo de carro.

Além disso, a transformação digital permite avaliar o modo de condução, e aqueles que dirigem de forma segura serão beneficiados por meio do score. “Nosso segurado tem um dispositivo instalado no carro que, com a aplicação da telemetria, mapeia se ele está dirigindo nos limites de velocidade, sem acelerações e frenagens bruscas com frequência ou curvas excessivamente rápidas, assim como o uso durante a madrugada. A partir desses dados, os bons condutores conseguem melhores preços ou descontos na hora de renovar o seguro”, detalha a executiva.

Por fim, recomenda-se não esperar o vencimento da apólice para renová-la, pois, além de correr o risco de eventuais contratempos como sinistros ou colisões, após o final da vigência, perde-se a classe de bônus adquirida de acordo com o tempo de atraso. Apesar de não existir cobrança adicional, é necessário realizar novamente a vistoria do automóvel, pois é considerada uma nova contratação.