O agronegócio é o principal pilar da economia brasileira, responsável por um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) e um em cada três postos de trabalho no país. A relevância do setor motivou o mercado segurador a desenvolver soluções específicas para o campo e o governo a criar incentivos para que criações e plantações sejam protegidas.
A MAPFRE atua neste segmento há 15 anos com um portfólio diversificado de seguros aplicável a mais de 60 culturas, além de resguardar desde a propriedade do produtor aos maquinários e benfeitorias. A companhia é a segunda do país em negócios na agropecuária e observa um crescimento de cerca de 8% por safra, saindo de R$ 406 milhões em 2017 para R$ 438 milhões em 2018.
A superintendente de Seguros Agrícolas da MAPFRE, Catia Rucco Rivelles, explica que a importância do Seguro Rural vai além de reparar eventuais perdas na produção. “Os prejuízos do produtor por causa de uma safra perdida impactam toda uma cadeia econômica, que vai dos ganhos de um vendedor de maquinários agrícolas, por exemplo, ao preço que o alimento chega à mesa do consumidor final”, pontua.
E por fazer parte do projeto de segurança alimentar do país, o governo oferece subvenções que incentivam e facilitam o acesso dos produtores ao seguro, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para obter o auxílio, a dica é que a apólice seja contratada antes do início da plantação. Contar com este dispositivo pode auxiliar na aquisição de financiamento da própria safra, uma vez que as instituições financeiras já vinculam o seguro rural à política de liberação de crédito.
Mesmo com a alta importância do agronegócio para a economia, a executiva ainda acredita que a cultura do seguro entre os produtores rurais precisa ser consolidada. “Dados da Comissão de Seguro Rural da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) apontam que de toda a área plantada no Brasil, somente 15% conta com algum tipo de seguro. Em países como os Estados Unidos, este número salta para 80% “, compara.