Produto oferece cobertura para doenças graves ou casos de invalidez, com alta incidência entre pessoas com até 39 anos
É comum pensar que o seguro de vida é útil apenas para pessoas com idade avançada. Mas imprevistos podem ocorrer em qualquer momento e, embora os jovens se enquadrem, normalmente, em uma categoria de risco menor, é importante que estejam protegidos.
“Quando pensamos na morte, normalmente a associamos à idade avançada e doenças graves. Mas algumas eventualidades cobertas no seguro, como invalidez por acidente ou afastamento temporário do trabalho, acontecem em todas as idades, inclusive com os jovens”, ressalta Enrique de La Torre, diretor geral de seguros de Vida do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE.
Nos casos de invalidez ou doença grave, o seguro permite ao segurado se beneficiar do valor da indenização em vida para arcar com custos de tratamento, por exemplo. Da mesma forma, solteiros e sem dependentes que planejam constituir uma família no futuro também devem pensar sobre o assunto e, se for o caso, contratar o produto.
Em 2015, ocorreram cerca de 500 mil casos de invalidez no país, segundo dados do Ministério da Saúde e do DPVAT. Neles, mais de 50% dos envolvidos foram jovens com até 39 anos. “Se o jovem não conta com uma segurança financeira que garanta o pagamento de suas despesas caso precise se afastar do trabalho por motivo de acidente ou doença, então ele precisa de um seguro de vida”, argumenta De la Torre.
Dependendo das coberturas contratadas, é possível acionar a apólice nos casos de incapacidade temporária total ou parcial por acidente; diagnóstico de câncer e doenças graves.
Quem trabalha por conta própria e depende de boas condições físicas para exercer suas atividades também deve pensar sobre a contratação do seguro. Um acidente que obrigue a pessoa a parar de trabalhar por um período significará a interrupção da renda. “Por isso, o seguro também é fundamental aos profissionais liberais. Ele pode contemplar diárias por incapacidade temporária (DIT), que permitem ao profissional garantir seus rendimentos em caso de acidente que o afaste do trabalho, além de despesas médico-hospitalares e odontológicas”, explica.
Outra falsa ideia sobre o seguro é o de que ele é caro. A proteção de uma apólice não é um item para quem possui melhor condição financeira, mas para quem deseja ter mais tranquilidade e proteção caso algo de pior ocorra.
“Os planos oferecidos pelas seguradoras variam de acordo com o perfil do contratante justamente com o objetivo de atender às diferentes necessidades do público consumidor”, diz De la Torre. “Coberturas amplas e completas, com capitais maiores, podem atender a uma família grande, mas o produto pode ser algo acessível a todos, dependendo do plano escolhido e da renda do segurado”, afirma.
Outra questão importante é a tributação. Sobre o pagamento do seguro de vida não incidem tributos, ou seja, ele está isento do recolhimento do Imposto de Renda, o que o torna ainda mais atrativo.