IESS projeta que setor continuará contratando em 2020, e pelos resultados do ano passado, as contratações devem se concentrar no setor privado
A cadeia produtiva da saúde encerrou 2019 com 5,1 milhões de trabalhadores formais. O número representa um avanço de 2,7% em relação a 2018, de acordo com o Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Com isso, o setor responde por 10,8% da força de trabalho no País, que soma 47,2 milhões de brasileiros.
“O resultado registrado no último ano foi bastante positivo, estimulando a economia nacional e preparando o setor para o reaquecimento”, comenta José Cechin, superintendente executivo do IESS. “Este ano, devemos registrar novos incrementos de postos de trabalho com carteira assinada no setor”, completa.
A julgar pelos resultados de 2019, as contratações devem se concentrar mais no setor privado do que no público, especialmente nas regiões Sudeste e Nordeste. No último ano, o saldo de contratações (diferença entre admitidos e demitidos) foi de 46,5 mil no Sudeste e de 42,2 mil no Nordeste.
Em números absolutos, o Sudeste é a região com maior volume de postos de trabalho formal neste segmento econômico: são 2,5 milhões de contratados. Na sequência, está o Nordeste, com 1,1 milhão; o Sul, com 718,6 mil; o Centro-Oeste, com 515,3 mil; e, por fim, o Norte, com 207,4 mil. Do total de 5,1 milhões de postos formais na cadeia produtiva da saúde, 3,6 milhões estão no setor privado e 1,5 milhão, no público.