O aporte de final de ano pode ser fundamental para garantir melhores condições financeiras no futuro
O 13º salário, muito esperado pela grande maioria dos trabalhadores com registro em carteira, pode ser uma importante ferramenta para o planejamento tributário e financeiro de longo prazo. Destinando esse montante para um plano de previdência complementar, o contribuinte poderá usufruir do benefício fiscal na Declaração de Imposto de Renda em 2017, com um aporte que fará a diferença na qualidade de vida do contribuinte em alguns anos, desde que não sejam efetuados resgates no decorrer do período do plano.
Preservar esse montante é a alternativa ideal para quem pretende repensar seu planejamento financeiro ou contar com um aporte extra que servirá de incentivo para os planos a serem realizados em 2017. “Mesmo sendo de longo prazo, um plano de previdência deveria ser revisto anualmente. Com um acompanhamento constante, o cliente poderá verificar se a opção escolhida apresenta os rendimentos compatíveis com o mercado e se o valor aplicado por mês precisa ser ajustado a sua nova realidade”, diz Maristela Gorayb, diretora de Previdência e Vida Resgatável na Mapfre
Investir o 13º salário em um plano de previdência poderá ser ainda mais vantajoso se a opção escolhida for um Plano Gerador de Benefício Livre, o PGBL. No caso desse plano, o valor aplicado na previdência complementar no momento do aporte, ou no ano de investimento, é abatido do Imposto de Renda. Esse benefício tem limite de até 12% da renda bruta anual. Dessa maneira, o Imposto de Renda é cobrado apenas na realização do saque ou quando o contribuinte começa a receber a renda mensal da aposentadoria e em conformidade com o Regime de Tributação escolhido pelo participante do plano de previdência complementar. “O rendimento ocorrerá sobre uma base maior de dinheiro, aumentando o saldo acumulado ao longo do tempo”, explica Maristela.