Grupo fez a aquisição das operações de automóvel e ramos elementares; Eduard Folch falou sobre as mudanças que virão
O Presidente da Allianz, Eduard Folch, concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira, 13 de julho. O executivo respondeu perguntas da imprensa sobre aquisição das operações de automóvel e ramos elementares da SulAmérica.
O executivo citou que a aquisição amplia a participação da Allianz na América Latina. “No Brasil, ramos elementares será de 8% no Grupo Allianz. E, 70% de todo o Grupo na América Latina”, explicou.
A aquisição da SulAmérica representou o maior investimento do Grupo no país e na América Latina. Ele ainda citou que a companhia tem feito diversas pesquisas com os corretores para saber quais as opiniões referentes a compra das operações.
Além disso, os atendimentos às assessorias, corretores de seguros e clientes continuarão da mesma forma. Folch conta que a companhia quer entender como funciona o relacionamento da SulAmérica com a sua carteira de clientes, para depois, se necessário, realizar mudanças.
Quando questionado se a companhia pensou em desistir da compra pelo cenário de crise da pandemia de covid-19, Folch respondeu que em nenhum momento se cogitou a possibilidade. “Uma compra desse porte não é determinada pelo que acontece as últimas semanas. É uma compra visando o longo prazo”, ressaltou.
Retomada das atividades
Folch disse que a Allianz ainda não tem previsão de voltar as atividades. Ele contou que a companhia tem funcionado muito bem no regime home office, inclusive pensando em adotar um modelo hibrido.
Eduard Folch destacou que a empresa tem sedes em diversos países e pode entender melhor como iria funcionar a retomada das atividades. Inclusive, em alguns países tendo um crescimento dos casos de contaminação, chamado de segunda onda do coronavírus.
O executivo ainda diz que, a Allianz está preparada para o momento atual, mesmo que a pandemia dure mais tempo. Folch ainda diz que o Grupo está de olho nas oportunidades. Mesmo assim, não pretendem fechar mais nenhum negócio.
Mudanças para os clientes
O executivo reafirmou que nada mudará para os clientes. Mas, que a empresa está sempre buscando por inovação para melhorar esse relacionamento. “Assim seguirá por um tempo, até que o Grupo consiga analisar todos os processos e, oferecer sempre o melhor”, justificou.
Pay Per Use
Folch opinou sobre o uso e contratação do pay per use. O presidente da seguradora analisou o modelo como “muito complexo”, mas que o segmento também está no radar da empresa. “Tem muito sucesso na Itália, Estados Unidos e relativo na Inglaterra. Todos esses países têm a obrigatoriedade da contratação do seguro”, encerrou.