Projeto beneficiará os setores produtivos que não têm acesso formal a diversos serviços
O provedor de soluções de pagamento digital, BPC, uniu-se à consultoria Brasilian Desk para conectar as micro e pequenas empresas brasileiras no BPC Marketplace.
O ambiente de negociação em circuito fechado, o BPC Marketplace, que é suportado pela plataforma de pagamentos também do BPC, será usado para aumentar a inclusão financeira das Pequenas e Médias Empresas Brasileiras (PME). O espaço conectará os produtores no Brasil ao restante da cadeia de valor de diversos segmentos, incluindo compradores, provedores de crédito e seguradoras. Os governos locais e regionais se unirão e operarão esse ecossistema, atraindo novos investidores para os negócios das PMEs.
O Marketplace pode ser aplicado em muitas verticais, como Agricultura, Saúde e Educação. Proporcionará ao Brasil e às PMEs acesso formal a serviços financeiros, como linhas de crédito com melhores taxas, seguros, bem como a contratação de parceiros de logística, armazenamento e, acima de tudo, pagamentos, em formato digital.
O acordo permitirá a BPC atuar como parceiro tecnológico e dar suporte em todos os aspectos relativos ao desenvolvimento de plataformas de pagamento nos setores em que a iniciativa esteja atuando. A experiência de mais de 25 anos da empresa lhe dá a segurança para atuar com flexibilidade em todos os mercados do mundo.
A Brazilian Desk, por sua vez, atuará principalmente por meio da sua rede de contatos no Brasil, EUA e na região da América Latina. Como holding operacional, conta com executivos de alto nível e de várias indústrias e empresas de renome mundial, com experiência em setores, como bancos de investimento, aquisições, private equity, gestão de franquias e comércio internacional, entre outros.
O Marketplace da BPC está focado principalmente em facilitar a inclusão financeira e permitir pagamentos digitais, construindo ecossistemas entre os participantes com relações comerciais em toda a cadeia de valor. Essa solução permite que os setores mais necessitados da população, que não têm acesso a entidades de financiamento e prestação de serviços, ou os possui informalmente, possam ter acesso formal a todos esses serviços por meio de uma plataforma digital.
“Queremos promover o acesso e oportunidades para que pessoas, empresas ou associações tenham os mesmos serviços ou produtos que as áreas mais ‘industrializadas’ ou com maior apoio econômico da sociedade. Sabemos que na América Latina há uma grande oportunidade para que esses setores ajudem a impulsionar o desenvolvimento da economia. Para isso, é necessário que toda a comercialização de produtos ou acesso a serviços financeiros, tais como linhas de crédito a melhores taxas, seguros, assim como a contratação de parceiros logísticos, armazenagem e, principalmente, pagamentos, sejam digitais. Com esses tipos de projetos, contribuímos para que os setores ou comunidades se integrem ao restante da economia e tenham os mesmos serviços em melhores condições do que teriam por conta própria”, explicou Rafael Dávila, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da BPC para as Américas Latina e do Norte.
Em sua primeira etapa, esta iniciativa conjunta se concentra em três grandes setores, como o agro-negócio, as Pequenas e Médias Empresas (PME’s) e as redes de consumo. No Brasil, como na grande maioria dos países do sul do continente latino, a sua economia e força de trabalho são altamente dependentes do campo. 31% de sua geografia é de terra cultivável, sendo um dos maiores produtores mundiais de cana-de-açúcar, café, soja e milho. Portanto, as plataformas que conectam os produtores aos compradores de maneira ágil e eficaz, melhoram substancialmente essa oferta e demanda, sendo o produtor inicial o mais beneficiado.
Os governos locais e regionais também desempenham um papel importante neste ecossistema configurável, uma vez que lhes permite atuar de forma transparente, conceder benefícios ou subsídios a setores específicos e validar para que esses recursos realmente cheguem aos que mais precisam. Essas entidades governamentais podem ser as principais operadoras deste tipo de plataforma e, assim, atrair também fundações ou outras organizações como as ONG’s que queiram apoiar projetos deste estilo e que, por falta de segurança ou transparência, não o fazem.
Uma das principais vantagens do Marketplace da BPC é que foi construído um ecossistema configurados de acordo com as necessidades dos seus participantes e, dessa forma, os diferentes atores têm a oportunidade de interagir na plataforma para realizar suas relações comerciais ou de suporte, venda cruzada ou ter acesso a serviços que, por si só, seriam muito difíceis de obter individualmente.
Outra vantagem e um diferenciador essencial é que o Marketplace da BPC não vende uma licença de usuário, mas se adapta às necessidades do cliente ou dos participantes do projeto. Assim, eles configuram ou criam uma plataforma 100% adaptada aos requisitos dos seus participantes. A BPC também procura estabelecer acordos entre várias partes e, assim, promover a inclusão de parceiros na plataforma, na qual cada membro desempenha um papel como operador da plataforma, usuário ou prestador de um serviço.
“À medida que este modelo se consolide, um dos principais objetivos da BPC é replicar essas plataformas em outros países da região. A economia latino-americana, como denominador comum, é composta em alto grau pelo agro-negócio, PME’s e redes de consumo, além de canais de vendas informais. Este projeto pretende ser uma peça chave, para unir vários setores em um ecossistema rastreável e configurável para gerar valor ”, comentou Rafael Dávila, da BPC.