Seguro POSI (Public Offering Securities Insurance) oferece cobertura para oferta pública de ações
O momento aquecido para o mercado de renda variável traz um questionamento para empresas e executivos: como se proteger dos riscos envolvidos em um processo de emissões de ações? Muitos ainda não sabem que o seguro de responsabilidade civil D&O, contratado para proteger os executivos contra danos causados a terceiros, não cobre ofertas públicas de ações.
Em linha com seu compromisso de colocar sempre as necessidades do cliente em primeiro lugar, a Swiss Re Corporate Solutions agregou ao seu portfólio o POSI (Public Offering Securities Insurance), um seguro voltado especialmente para cobrir os riscos relacionados a oferta pública de empresas.
“No seguro D&O é possível fazer um endosso para que ele passe a cobrir o momento da oferta pública também, mas, para ter uma proteção mais específica e efetiva, o ideal é contratar um POSI”, afirma Marina Neufeld Schechner, Head Casualty & FinPro da Swiss Re Corporate Solutions. Ela explica que, normalmente o D&O não cobre IPOs, mas é possível remover essa exclusão para que ele passe a cobrir. No entanto, nesse caso, o executivo que está envolvido no processo de IPO compartilha o limite da apólice com outros que não estão ligados a esse processo.
Para ter uma cobertura mais específica e exclusiva para esse momento, o POSI é o produto mais adequado. “Atualmente, o POSI já é mais conhecido no mercado, mas é preciso que os corretores de seguros alertem seus segurados sobre os riscos que existem no processo e como é possível se proteger deles, para evitar que os executivos pensem que estão cobertos quando não estão”, destaca Marina.
Apesar de ser focada nos executivos, a cobertura do POSI também pode se estender à empresa, aos acionistas emissores e aos acionistas controladores da companhia. “Por ser um produto sofisticado, que envolve valores elevados, desenhamos soluções customizadas, de acordo com as necessidades do cliente”, afirma a especialista.
A indenização pode ser usada tanto para cobrir os custos de defesa contra alegações de ato danoso quanto quaisquer danos resultantes da reclamação contra a parte segurada.
“O processo de emissão de ações está sujeito a falhas como qualquer outro, e a lei brasileira responsabiliza os executivos. Por isso, é importante que ele saiba que pode contar com essa proteção”, explica. A apólice tem vigência de um ano, mas é possível contratar um prazo complementar de mais três ou quatro anos “Mesmo que o executivo saia da empresa, se houver uma reclamação referente àquela oferta pública de ações objeto do seguro de POSI, enquanto ele estava na companhia, ele terá cobertura securitária”, ressalta.