Crise também deixa marcas negativas na área de transportes de cargas do Brasil, mas José Helio Fernandes, líder especialista em Transportes de Cargas da NTC&Logística, se esforça para ajudar o setor a encarar desafios futuros
A Confederação Nacional do Transporte divulgou em 2016 a projeção do Banco Central (BC) sobre os serviços de transporte, armazenagem e correio em 2016: queda de 5,4%. Segundo o Relatório de Inflação (setembro 2016), o índice ficou 0,4 ponto percentual abaixo do que foi previsto no documento de junho do mesmo ano. Para o Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas no Brasil, a projeção de queda em 2016 foi de 3,3%. Em 2015, o PIB caiu 3,8%. O BC calcula pontos positivos a partir deste ano, em que o PIB poderá crescer 0,5%.
Os transportadores também esperam uma expansão, pois, no ano passado, o setor passou por grandes dificuldades devido à queda generalizada de e ao baixo valor dos fretes.
A questão da infraestrutura também é motivo de preocupações. De acordo com um estudo realizado pela consultoria de negócios Bain & Company, o Brasil precisaria de 21 mil quilômetros de autoestradas para aumentar a integração nacional e melhorar a mobilidade rodoviária.
Mesmo diante desses e outros fatores negativos enfrentados pelas empresas e entidades ligadas ao Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), José Helio Fernandes, especialista da área, aceitou o convite para atuar por um segundo mandato na presidência da NTC&Logística, uma entidade conhecida e reconhecida por sua força no transporte de cargas, que está há 54 anos trabalhando em prol desse setor, renovando-se e preparando-se a cada dia mais para enfrentar os desafios relacionados ao transporte de cargas no Brasil. Junto ao Governo Federal, Fernandes trabalha incansavelmente em busca melhores condições para o setor.
Sob o lema “Atitude e Gestão”, o presidente da NTC&Logística também continuará o trabalho de retomar o crescimento da área de transportes no Brasil, com foco na segurança jurídica e numa concorrência saudável dentro deste mercado no País. O lema proposto por Fernandes norteia as ações da NTC&Logística rumo ao desenvolvimento do setor TRC.
O presidente da entidade tem a expectativa de que o País consiga realizar reformas necessárias para que a economia volte a crescer e, consequentemente, o setor de transportes de cargas, com destaque para as reformas trabalhistas, que é fundamental para os procedimentos positivos da TRC.
Em razão disso, Fernandes também espera pontos positivos no PIB em 2017. O presidente disse que, mesmo se o crescimento for pequeno, já significa muita coisa. “Sair de um PIB negativo, na casa dos 3 pontos, e ir para um PIB positivo, já é uma retomada” ,afirmou.
Fernandes luta sem tréguas pela melhoria do setor que representa. Para isso, ele trouxe de volta as reuniões semestrais CONET, Conselho Nacional de Estudos de Transporte,Tarifas e Mercado, que tem foco na discussão técnica das questões tarifárias, um tema de grande relevância para o segmento. Fernandes acredita que a NTC tomou uma decisão positiva, pois, segundo ele, além de discutir os aspectos das tarifas de transportes, o CONET também reúne os empresários e as lideranças de todo o Brasil para buscar soluções para os problemas da TRC. Com isso, o setor fica sabendo o que está acontecendo no Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do país, possibilitando uma visão mais ampla do mercado.
Outro evento importante que a NTC&Logística apoia firmemente é o Seminário Brasileiro do Transporte de Cargas, realizado nas dependências da Câmara dos Deputados, uma iniciativa da Comissão de Viação e Transporte e já faz parte das tradições da Casa.
José Hélio Fernandes afirma que a entidade mantém – se sempre atenta a todas as questões de relevância para o setor. É o caso, por exemplo das discussões do Marco Regulatório do Transporte em Tramitação no congresso Nacional, cujas discussões são acompanhadas permanentemente.
Na nova gestão, o presidente continuará trabalhando para estimular a busca de soluções firmes para os problemas que já existem e podem surgir no setor do transporte. Com o mesmo lema, Fernandes deseja e espera união e trabalho para 2017.