Em ofício, a autarquia comprova que o ressegurador apresentou ativos exigidos para garantir as provisões técnicas
A Superintendência de Seguros Privados – Susep formalizou o encerramento da fiscalização especial que mantinha no IRB Brasil RE, reconhecendo que a companhia apresentou ativos exigidos para garantir as provisões técnicas definidas pelo órgão regulador do setor de seguros e resseguros.
Em ofício enviado hoje ao IRB, a Susep comunicou oficialmente o reenquadramento e, com isso, foram encerradas as atividades de fiscalização na companhia que tiveram início em 11 de maio do ano passado.
“Era a etapa que faltava para o definitivo retorno do IRB a um período de resultados positivos e à sua trajetória como o maior ressegurador da América Latina. Cumprimos nosso compromisso”, diz o presidente do Conselho de Administração do ressegurador, Antonio Cassio dos Santos. “Após a volta à lucratividade, de acordo com os resultados mensais já apresentados à Susep, o encerramento da fiscalização especial é um marco relevante, que definitivamente vira uma página na história da companhia e a posiciona para o futuro”.
Para o CEO, Wilson Toneto, “o reenquadramento coroa um esforço de recuperação financeira e da credibilidade da companhia que representou um desafio maiúsculo da gestão e das equipes em meio à pandemia da covid-19”. Segundo ele, o foco agora é melhorar os resultados de maneira contínua, “sem pressa, mas sem pausa, como temos feito desde que a nova Administração assumiu a companhia”.
Nas demonstrações financeiras referentes a 2020, o IRB informou que havia atingido o enquadramento regulatório dos índices de liquidez e cobertura de provisões técnicas. “O desenquadramento regulatório foi informado ao mercado em 11 de maio de 2020, quando a companhia foi oficiada pela Susep, em razão de apresentar insuficiência na composição dos ativos garantidores de provisões técnicas e consequentemente da liquidez regulatória”, disse a companhia em comunicado de 18 de fevereiro.
O reenquadramento foi resultado de um plano que a gestão do IRB levou a efeito de julho a dezembro, e contou com ações de aumento de capital e emissão de debêntures, entre outras. Com isso, foi possível levantar R$ 4,8 bilhões em recursos financeiros e garantir as provisões técnicas da companhia.
“Foi uma jornada exitosa em que obtivemos os ativos garantidores para a cobertura das provisões no tempo esperado, mesmo em um cenário de mercado complexo devido à pandemia, uma demonstração inequívoca da credibilidade do IRB e do trabalho das nossas equipes. Agora, a companhia seguirá seu caminho natural de crescimento sustentável”, finaliza vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Werner Süffert.