Expectativa com a divulgação de decisão de política monetária pelo Copom e antecipação do calendário de vacinação em São Paulo são destaques
Os índices futuros em Nova York e bolsas na Europa operam com leve valorização, em semana marcada pela divulgação da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) na quarta-feira, seguida de discurso do presidente da entidade, Jerome Powell. Segundo economistas consultados pela Bloomberg, o BC americano reafirmará o ritmo de compras de títulos, mesmo que entregue projeções para aumento das taxas de juros em 2023. Na Ásia, bolsas fecharam em leve alta, em dia de liquidez reduzida com feriados em Hong Kong, China Continental e Austrália. Os líderes do G7 apoiaram, em comunicado final, a proposta dos ministros de Finanças do bloco de criar um imposto mínimo global de 15% para as multinacionais e irão levar o tema para a reunião de julho do G20.
- S&P 500 Futuro +0,1%
- FTSE 100 +0,5%
- Nikkei 225 +0,7%
- Shanghai SE Comp. -0,6%
- MSCI EM -0,1%
- Dollar Index +0,1%
- Yield 10 anos +0,8bps a 1,4602%
- Bloomberg Comdty Index -0,8%
- Petróleo WTI +0,8% a US$ 71,47 barril
Petróleo tem nova sessão de alta, com otimismo sobre aumento da demanda.
O Bitcoin sobe cerca de 1%, para US$ 36,9 mil. No domingo, o fundador da Tesla, Elon Musk, fez nova postagem no Twitter sobre a criptomoeda. Ele disse que a Tesla vendeu apenas 10% do que detinha para confirmar que o BTC pode ser liquidado facilmente sem mover o mercado. Além disso, Musk escreveu que a Tesla voltará a permitir transações de Bitcoin, quando houver confirmação de uso razoável de energia limpa por mineradores.
Brasil
A semana também será marcada pela expectativa com a divulgação de decisão de política monetária pelo Copom, na quarta-feira. Hoje sai o último indicador antes do Copom, o IBC-Br de abril, às 9h, que é considerado uma prévia mensal para o PIB. A projeção do BTG Pactual aponta para uma alta de 2,10% m/m e de 18,70% a/a.
Notícias na imprensa voltam a abordar a crise hídrica, no qual o governo prepara uma medida provisória que pode abrir caminho para racionamento de energia, segundo Estadão, que revela que teve acesso a documentos internos sobre a intenção de criar um comitê de crise que terá o poder de adotar medidas como a redução obrigatória do consumo e a contratação emergencial de termelétricas – mesmas medidas adotadas em 2001. Já O Globo noticia que o governo prepara MP que tira poderes da agência reguladora e do Ibama. A ONS vê carga de energia maior no Brasil em junho com força da indústria exportadora, de acordo com a Reuters.
O Governo de SP antecipou em mais de um mês o calendário de vacinação no estado, com previsão de que toda a população adulta acima de 18 anos esteja vacinada com a primeira dose até 15 de setembro. No Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes considera antecipar fim de vacinação de toda população para setembro. As vacinas da Janssen devem chegar na terça-feira.
No noticiário corporativo, a MP da Eletrobras tem semana decisiva, já que o prazo para votação no Senado termina em 22 de junho. A Petrobras enviou carta à BR Distribuidora solicitando cooperação para implementar follow-on e informou que após a emissão de títulos globais, a redução da dívida bruta será de US$ 0,68 bilhão. Na sexta-feira, papéis da Petrobras chegaram a cair 1,5% ao longo do pregão com redução no preço da gasolina.
A Eve Urban Air Mobility Solution, subsidiária da Embraer, fechou parceria com a Ascent, de Cingapura, e a Track & Field negou conversas com Grupo SBF sobre possível aquisição. Em maio, o volume financeiro médio diário negociado na B3 no segmento de ações subiu 27,6% ante mesmo mês de 2020 e o número de investidores ativos cresceu 50,2%, para 3,77 milhões. Na Azul, a taxa de ocupação subiu de 71,9% para 75,8% em maio.