Multinacional investe em um ecossistema de inovação para oferecer solução ponta a ponta, que garante mais eficiência às empresas e praticidade ao consumidor
A Stefanini, uma das mais importantes provedoras globais de soluções de negócios baseadas em tecnologia, comemora 30 anos em 2017 com um amplo portfólio, que vai de soluções tradicionais como Service Desk, Field Service e outsourcing (BPO) a modernas ferramentas de mobilidade, campanhas personalizadas de marketing e processamento de cartão via celular, inteligência artificial, Robotics e soluções que permitem a transição da Indústria 3.0 para a 4.0, também chamada de 4ª Revolução Industrial.
“Estamos inseridos em mundo digital, em que há uma grande demanda por eficiência, otimização de custos e conveniência para o consumidor. Os clientes querem soluções que agreguem valor e que estejam onde o cliente está. Por isso, estamos focados em oferecer ferramentas que permitam uma verdadeira transformação do negócio de nossos clientes”, afirma Marco Stefanini, fundador e CEO global da Stefanini, ao destacar que hoje a empresa consegue montar um banco 100% digital para qualquer instituição em apenas três meses.
De acordo com o executivo, quem atua no setor de prestação de serviços em TI tem um desafio ainda maior: promover o Business Transformation. “O negócio ganha uma dimensão muito maior, que a é transformação global por meio do mundo digital. Modernas tecnologias da informação e da comunicação estão sendo combinadas com processos tradicionais, alterando assim as várias áreas de produção. Portanto, o Business Transformation passa a atuar como protagonista da 4ª Revolução Industrial, cuja base tecnológica prevê a utilização dos sistemas ciberfísicos, internet das coisas, computação em nuvem, inteligência artificial e analytics”, ressalta Stefanini.
Para a multinacional, considerada a quinta empresa brasileira mais internacionalizada segundo o Ranking da Fundação Dom Cabral de 2016, o grande salto a ser explorado na Indústria 4.0 é a capacidade de transformar máquinas em dispositivos conectados em rede, gerando um grande volume de informações em tempo real.
De acordo com Monica Herrero, CEO da Stefanini Brasil, as empresas que conseguirem estabelecer este novo patamar em suas manufaturas, utilizando o cruzamento dos dados para a tomada de decisão, contarão com vantagens, como interoperabilidade, virtualização, monitoramento remoto, capacidade em tempo real, otimização de recursos, descentralização da tomada de decisão e modularidade.
Principais movimentações
Para chegar ao patamar de maturidade em que se encontra hoje, a Stefanini realizou uma série de movimentações dentro e fora do Brasil. Ao longo do ano passado, a VANguard, coligada especializada em governança de TI, Segurança e Service Management, se fundiu com a Scala IT, um dos principais parceiros da IBM em software. Atualmente, a Stefanini Scala já atende a quase 100% do portfólio de software da IBM no Brasil.
Na área de segurança cibernética, a Stefanini anunciou a joint-venture com uma das maiores empresas de defesa israelense, a Rafael, que permitirá a utilização de várias tecnologias de inteligência nas estratégias de segurança e defesa dos ambientes corporativos. Uma pesquisa global de segurança da informação, lançada em 2015 pela PwC, revelou um crescimento de 274% em número de ataques cibernéticos no Brasil, enquanto no mundo o aumento foi de 38%.
Outra movimentação de destaque foi a aquisição da empresa colombiana Sysman, que trabalha com uma oferta diferenciada de ERP para Governo e complementou o portfólio de soluções do Grupo, dentro de seu projeto de expansão na América Latina.
Em dezembro de 2016, a Stefanini comemorou 20 anos de atuação na Argentina, que foi a primeira filial da companhia fora do Brasil. Apesar das taxas de inflação acima de 25% ao ano e da retração do câmbio, a Stefanini manteve sua visão de longo prazo e continuou investindo na região, o que permitiu crescer 40% em 2016.
Nos últimos dois anos a Stefanini vem intensificando seu processo de aquisições, fusões e joint-ventures. Em 2015 a multinacional brasileira realizou a fusão com a IHM Engenharia, que tem forte atuação no setor industrial. Também promoveu a joint-venture com a Tema Sistemas para criação da Stefanini Capital Market, além de lançar a Stefanini Inspiring, um dos centros de excelência e inovação do grupo.
“Todas as nossas soluções podem ser conectadas, o que garante uma oferta inovadora, que eleva os níveis de excelência com redução de custos. Tentamos compreender as dores do cliente para mostrar de que forma a tecnologia poderá ajudá-lo. Nesse sentido, apresentamos ofertas direcionadas por segmentação, capazes de trazer resultados mais eficazes para nossos clientes”, afirma Monica Herrero, CEO da Stefanini no Brasil.
Inteligência Artificial
Batizada de Sophie, a plataforma inteligente da Stefanini é capaz de compreender e processar solicitações via texto e voz de maneira rápida, eficiente e intuitiva. Evolução da plataforma Parli lançada inicialmente em 2014, se tornou uma ferramenta voltada para operações globais da Stefanini, assim como uma personalização da tecnologia de forma a torná-la mais adequada para um número maior de processos de atendimento, independente de seu volume.
Os benefícios da plataforma inteligente podem ser obtidos por qualquer empresa ou corporação que deseje aumentar sua capacidade de interagir com seus usuários, por meio de um conjunto de canais mais amplo que um call center tradicional.
Recentemente, a Stefanini implementou a sua plataforma de inteligência artificial Sophie na operação da Emprel, Empresa Municipal de Informática da Prefeitura de Recife (PE), reduzindo custos e, ao mesmo tempo, elevando o nível de qualidade e eficiência no atendimento aos usuários do Service Desk e Field Service do parque municipal.
Investimentos nos Estados Unidos e Ásia
A Stefanini anunciou novos investimentos na América do Norte a Ásia-Pacífico com o objetivo de crescer 25% até 2020 nas regiões. Ao longo do ano, vários escritórios passarão por mudanças físicas, incluindo o headquarter para as duas regiões, localizado na área de Detroit.
No novo escritório, a Stefanini vai inaugurar o primeiro Global Innovation Center nos Estados Unidos, reforçando a cultura da inovação e trazendo muitos benefícios para funcionários, parceiros e a comunidade.
De acordo com Ailtom Nascimento, vice-presidente da Stefanini, a América do Norte é um dos maiores consumidores de tecnologia e uma das maiores promotoras da inovação. “Temos planos ambiciosos para os Estados Unidos, onde estamos desde 2001. Está em nosso radar a possibilidade de aquisição de uma empresa que esteja alinhada com a nossa estratégia de fortalecer a presença na área de Digital Solutions”, comenta o executivo.
A Stefanini está presente nos Estados Unidos há 15 anos, iniciando sua operação em Fort Lauderdale, Flórida. Hoje, a empresa também conta com escritórios em Southfield (Michigan), Atlanta (Georgia), Chicago (Illinois), Nova York (New York), Houston (Texas), Philadelphia (Pennsylvania), Richmond (Virginia) e Davenport (Iowa).
Presença global da Stefanini
- Atuação em 39 países, 65 escritórios em 62 Cidades, 35 idiomas
- Mais de 21.000 funcionários
- Brasil: 12.000
- América Latina: 2600
- América do Norte: 2500
- EMEA: 2.300
- APAC: 1.800
- 1ª filial foi inaugurada em 1996, na Argentina, projetando a Stefanini como a primeira multinacional brasileira da área de tecnologia
- A Stefanini chegou aos Estados Unidos em 2001
- Na Europa, a primeira filial foi na Espanha, em 2003
- Chegou na Índia em 2006 e nas Filipinas em 2011
- Em 2010 a Stefanini dá um importante passo rumo à internacionalização ao adquirir a Tech Team
- Em 2015 foram cinco movimentações:
- Fusão com a IHM Engenharia (Fevereiro)
- Joint-venture com a Tema Sistemas para criação da Stefanini Capital Market (Março)
- Lançamento da Inspiring, braço de telecomunicações da Stefanini (Junho)
- Criação do escritório em Ontário, no Canadá (Junho)
- Aquisição de 40% da Saque e Pague (Agosto)
- Em 2016:
- Aquisição da empresa colombiana Sysman, especializada em ERP para Governo;
- Fusão com a Scala IT (por meio da coligada VANguard)
- Joint-venture com a israelense Rafael