Fator humano ainda é determinante para acidentes de trânsito no Brasil
Ainda que o Brasil tenha avançado no combate aos acidentes no trânsito com a Lei Seca, que reduziu a ingestão de álcool permitida no volante, a segurança nas ruas e estradas ainda não foi alcançada pelos brasileiros. Segundo o estudo de 2019 da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil se encontra como o quarto país do mundo com mais mortes no trânsito.
Sabendo disso, a Seguros SURA promove uma série de ações e treinamentos para capacitar motoristas no trânsito e levar segurança para a cidade e rodovias. Exemplo disso foi a campanha de conscientização do Maio Amarelo, com vídeos educativos ao longo de todo o mês de maio, no propósito de mobilizar as pessoas para um trânsito mais seguro.
Para o Responsável pela Área de Administração de Riscos da Seguros SURA, Diego Degan, quando se trata do transporte de cargas para as empresas, “o prejuízo com a mercadoria é o menor, porque o produto não chegar na gôndola é um prejuízo incomensurável, mas a vida daquele indivíduo é algo para o qual não existe preço”.
Segundo ele, existem meios para podermos observar quando uma morte por acidente no trânsito está para chegar, por meio da frequência de sinistros dentro da rota. E o controle de acidentes é possível de ser feito controlando os desvios e reduzindo os comportamentos imprudentes, que é a base da pirâmide. Dentre esses comportamentos, além do consumo de bebidas alcóolicas, está a falta de atenção, a desobediência à sinalização e a alta velocidade.
A atuação da SURA pôde ser ainda mais notada em um dos seus cases de sucesso. Trabalhando em uma grande operação de produtos de higiene a nível nacional, a SURA reduziu uma frequência de 18 sinistros, que era vista entre os anos de 2017 e 2018, à frequência de 8 sinistros entre 2019 e 2020; tudo isso por meio de workshops, conversas e treinamento com os motoristas.
Os motoristas da operação foram divididos em profissionais bons, regulares, e os que deveriam ser capacitados novamente, com base em metodologias de pontuação. Em 2018, a média de bons motoristas era de 48%. Em 2020, esse percentual chegou a 84%. Os motoristas regulares, que correspondiam a 40% em 2018, representavam apenas 15% em 2020.
Para a SURA, a segurança num trajeto, transporte ou operação depende de um veículo seguro, vias adequadas, cargas bem condicionadas e amarradas, ambiente salutar, boa técnica do condutor do veículo e o fator humano, ou seja, as condições emocionais daquele motorista para dirigir. Por isso, recomenda que os profissionais: 1. Se mantenham dentro dos limites de velocidade, 2. Não consumam bebidas alcóolicas na direção, 3. Obedeçam às leis de trânsito, 4. Descansem adequadamente, 5. Realizem as manutenções do veículo em dia e, 6. Ao notarem qualquer problema na carga, estacionem em um local seguro e entrem em contato com os responsáveis operacionais.