Alta registrada em outubro nos seguros de pessoas foi puxada pelo ramo Vida

Alta registrada em outubro nos seguros de pessoas foi puxada pelo ramo Vida

Dados da Fenaprevi expõe tendência de avanço dos produtos de proteção, com destaque ao seguro de vida com 34,2% de aumento no mês

Sabemi


Último levantamento da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida – Fenaprevi, que reúne os números de seguro de pessoas até outubro de 2021 indica que, em relação a prêmios, o mercado ultrapassou R$ 42 bilhões e obteve 13% de crescimento no acumulado dos dez meses, alcançando R$ 4,3 bi e alta de 7,1% na leitura mensal.

De acordo com o levantamento, os valores são puxados principalmente pelo seguro de Vida, na modalidade Individual, que registrou aumento de 29% e arrecadou mais de R$ 8 bilhões de janeiro a outubro. O percentual revelado na análise mensal é ainda maior: de 34,2%, com R$ 872 milhões em prêmios.

O seguro Viagem manteve a retomada verificada no último mês, com R$ 36 milhões de resultado e avanço de mais de 160%, variação de quase o triplo do total mensurado em outubro de 2020. No acumulado, superou o índice negativo registrado nos últimos meses e soma R$ 224 milhões, valor 7,2% maior que o ano anterior.

Na sequência, ainda em termos percentuais, ganharam mais representatividade os prêmios (considerando 2021 sobre o último ano) os seguros Funeral (26,2%); de Doenças Graves/Terminais e Dotais com 24,1%; Acidentes Pessoais (14,4%); o Vida em Grupo (9,2%) e o Prestamista, com 8,4%. Até outubro, o único segmento com ligeira queda foi o Educacional (-1,9%).

Em termos de valores, nos últimos dez meses de 2021, o Prestamista se destaca no montante com mais de R$ 13 bilhões arrecadados; depois vêm Vida em Grupo, com cerca de R$ 11 bi, e o de Acidentes Pessoais, com R$ 5,6 bi em prêmios.

Os sinistros se mantiveram em patamar elevado em decorrência dos desdobramentos da pandemia. Foram R$ 15,3 bilhões no acumulado e alta de 58,3%; enquanto no mês houve cerca de R$ 1,1 bi em indenizações, número 4,7% maior – ambos comparados a 2020.