Segundo a FenaCap, receita atingiu R$ 24,3 bilhões. O resultado confirma o cenário positivo
O futuro do segmento de Capitalização do país aponta para um único caminho: o do crescimento. O resultado obtido em 2021 confirma o cenário positivo. A receita atingiu R$ 24,3 bilhões, alta de 5,9% no acumulado anual se comparada a 2020. Para a Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), a dimensão desse crescimento será construída dia a dia, a partir das respostas de um ambiente econômico positivo. A expectativa é aumentar em dois dígitos a receita de 2022.
Por regiões, o Centro-Oeste se manteve como a de maior crescimento (14,05%) – tendo O Distrito Federal como protagonista, com evolução de 25,7% – seguido do Norte (9,48%), Sudeste (5,71%), Nordeste (4,43%) e Sul (3,0%). As reservas técnicas, que medem a robustez financeira do setor, totalizaram R$ 33 bilhões, alta de 2,2%, em relação ao resultado de 2020. Os títulos da modalidade tradicional continuam liderando as vendas, com 71% da receita, seguidos pela Filantropia Premiável (13%), Instrumento de Garantia (12%), Incentivo (3%). Popular e Compra Programada somam o 1% restante.
“Cada vez mais a Capitalização se revela sustentável para diferentes perfis de consumidores. É um instrumento de disciplina e salvaguarda financeiras, essencial no fomento à atividade social e econômica. No biênio de 2020/2021, o setor de Capitalização injetou na economia mais de R$ 40,2 bilhões entre resgates e premiações de sorteios. É uma demonstração inequívoca de apoio à sociedade”, acrescenta Marcelo Farinha, presidente da FenaCap, que em 2022 comemora 15 anos de fundação.
Farinha explica que Capitalização vem aprimorando seu sistema de distribuição e vendo florescer novas ferramentas digitais com proposta de valor. “Focamos na melhoria dos canais de relacionamento com o objetivo de proporcionar experiências mais assertivas. Novos produtos foram desenhados construindo pontes com gerações conectadas digitalmente e com propósito ESG – e aqui destaco a aderência dos títulos de Filantropia Premiável, em que o titular doa seu direito ao resgate para uma instituição social”, complementa.
Filantropia Premiável foi o destaque do ano: cresceu 48,7% e direcionou um volume recorde de recursos de R$ 1,32 bilhão às organizações filantrópicas, posicionando o setor entre os maiores financiadores de projetos sociais do Brasil. Outra modalidade em sintonia com o cenário atual é o Instrumento de Garantia, que apresentou evolução de 10,9%. Nela, as reservas do titular podem ser vinculadas como garantia de uma operação de crédito, de locação de imóveis (em substituição ao fiador) ou qualquer outro tipo de contrato entre as partes. Não à toa, essa modalidade – em vigor desde abril de 2019 – já representa cerca de 12% do volume total de títulos emitidos.
“Contamos também com as carteiras empresariais de títulos de Capitalização que por um lado ajudam a valorizar colaboradores e reter talentos, e por outro, viabilizam campanhas para fidelizar sua carteira de clientes e fomentar negócios, sempre explorando o aspecto lúdico dos sorteios, que são capazes de transformar sonhos em realidade”, finaliza Marcelo Farinha.