CNseg apresenta nova presidência em coletiva de imprensa em São Paulo

CNseg apresenta nova presidência em coletiva de imprensa em São Paulo

Nova gestão será iniciada em 30 de abril, tendo como meta aumentar a percepção de contribuição da indústria seguradora para a sociedade

Sabemi

A Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg promoveu uma coletiva de imprensa presencial e virtual na manhã desta terça-feira (26/04), em São Paulo, para apresentar a sua nova presidência. O encontro contou com a participação de Marcio Coriolano, atual presidente da Confederação, Roberto Santos e Dyogo Oliveira, que assumirão, a partir de 30 de abril, os cargos de Presidente do Conselho Diretor da CNseg e de Diretor-Presidente da entidade, respectivamente.

Coriolano abriu a coletiva agradecendo a parceria com os jornalistas na cobertura do setor, essenciais para disseminar a cultura do seguro. O atual Presidente da CNseg destacou o que evoluiu nos seis anos em que comandou a Confederação. “A diversificação de produtos é um exemplo. Hoje existem muitos ramos, como o risco cibernético, responsabilidade civil e o seguro rural, que é um produto mais diferenciado do que antes. Também intensificamos a relação com os órgãos de defesa do consumidor, esse foi um ganho do setor e do público em geral”, avaliou. Coriolano destacou, também, o trabalho de fortalecimento da governança e profissionalização da CNseg, equiparados a padrões empresariais.

Na sequência, Dyogo Oliveira comentou que a transição ocorre em um momento relevante do setor segurador. “É o ápice do amadurecimento e profissionalização da indústria, que se desenvolveu de uma forma vertiginosa nos últimos anos. Em 2006, lembro que estávamos fazendo a abertura do mercado de resseguros no Brasil. Hoje já são mais de 160 seguradoras e mais de 140 resseguradoras autorizadas a operar no país”.

Adicionalmente, o executivo avaliou que o setor segurador, apesar de não ter alcançado ainda a total sofisticação de outros países, é bastante diversificado. “Temos um mercado plural e competitivo. Um dos principais focos da gestão será mostrar para a sociedade essa transformação. Há algum tempo, o setor representava cerca de 0,5% do PIB e hoje chegamos a mais de 6%. A natureza do mercado mudou, e ele está muito mais competitivo, flexível e inovador, desmistificando a ideia de conservadorismo que ficou associada ao seguro por muito tempo”, reforça Oliveira.

Roberto Santos lembrou que atua há muito tempo no mercado e destacou a importância do setor segurador, principalmente em momentos desafiadores. “A sociedade precisa ter maior consciência da relevância da atividade de seguros. Na pandemia, ficou muito claro como um país sem o mercado de seguros teria uma dificuldade muito maior de sair da crise. Foram R$ 6 bilhões que pagamos na pandemia para cobrir extraordinariamente eventos não previstos nos contratos”, destaca Santos. O executivo ressaltou também a necessidade de ampliar a visibilidade do setor. “Atuamos em uma atividade muito bonita e prazerosa. Vendemos proteção para a vida, para o patrimônio, para a vida financeira, entre outros. É muito nobre esse trabalho e tenho muito orgulho de ter minha vida dedicada a essa atividade”, concluiu.

No encontro, os executivos também esclareceram o papel das funções que irão desenvolver na presidência da CNseg. Segundo eles, o trabalho do Conselho Diretor da Confederação, que tem Roberto Santos como Presidente, será muito mais de orientação, diretrizes e definição das atividades que serão desenvolvidas. Já Dyogo Oliveira, Diretor-Presidente da CNseg, acompanhará o dia a dia e implementação das diretrizes da forma mais ágil possível.

Confira abaixo um pouco da biografia da nova presidência:

Roberto Santos

Roberto Santos é formado em Administração de empresas pela Universidade Federal Fluminense e faz parte do Grupo Porto há 15 anos. Também é vice-presidente da CNseg, foi presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro e do Espírito Santo e professor da Escola Nacional de Seguros. Atua no ramo de seguros há mais de três décadas e já ocupou posições em empresas como SulAmérica, Finasa e Generali Seguros, além de ter sido CEO da Azul Seguros, de 2004 a 2009 e de sempre apoiar o desenvolvimento do setor compartilhando aprendizados. Em 2010, Roberto tornou-se diretor geral responsável pela Azul Seguros e pelas Operações de Saúde e Ramos Elementares e, em 2017, assumiu a vice-presidência executiva da Porto. Um ano depois, em 2018, tornou-se CEO da Companhia.

 

Dyogo Oliveira

Economista, mestre em Ciências Econômicas pela Universidade de Brasília (UNB), MBA em Negociações Internacionais e Câmbio pela FGV, especializado em Políticas Públicas e Gestão Governamental pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Tem 20 anos dedicados a cargos executivos de governo, sendo os últimos: Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (maio 2016 / abril 2018); Presidente do BNDES (abril 2018 / dezembro 2018); Presidente da Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (ANEAA, julho 2019/ janeiro 2022).

Foi responsável por formular e implementar ações estruturais na área econômica; entre elas, o estabelecimento do teto dos gastos do Governo Federal, a reforma da previdência, a reforma tributária, a liberação de saques do FGTS e do PIS/PASEP, a criação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do Minha Casa, Minha Vida, e a tributação de lucro de empresas no exterior e a privatização do IRB Brasil-RE.

Foi coordenador-geral de Análise Setorial em 2006, e novamente em 2007. De 2008 a 2011, atuou como secretário-adjunto de Política Econômica e, antes da nomeação para o Planejamento, foi secretário-executivo adjunto no Ministério da Fazenda (2011–2013). Foi também Secretário Executivo do Ministério da Fazenda e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.