Mercado de seguros retornou à sociedade mais de R$ 219 bilhões

Sabemi

O ano de 2022 foi marcado pela maior procura por produtos oferecidos pelas seguradoras, o que refletiu no aumento da arrecadação e no pagamento das indenizações, resgates, benefícios e sorteios pelo setor. Dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) mostram um aumento no pagamento de indenizações, benefícios, resgates e sorteios (sem Saúde e sem DPVAT), que somaram mais de R$ 219,4 bilhões em 2022, volume 15,5%superior a 2021. O montante representa mais do que 75% de todo o orçamento do Estado de São Paulo para 2023. Ao comparar apenas dezembro, o total pago no último ano foi 5,2% maior, totalizando a quantia de R$ 18,9 bilhões, cifra histórica para o mês.

O levantamento da CNseg também destaca que, em 2022, o setor viu a demanda avançar em 16,2% em relação ao ano de 2021, com mais de R$ 355,9 bilhões em arrecadação (sem Saúde e sem DPVAT). Somente em dezembro, esse montante foi de R$ 33,7 bilhões, outro resultado histórico para o mês, sendo 8,5% maior do que no mesmo período de 2021. > Clique aqui para acessar os dados completos.

Para o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira (foto), os dados mostram uma tendência de crescimento mais equilibrado. “O ano foi muito positivo. As indenizações cresceram em linha com a arrecadação, mantendo assim um mercado saudável”, enfatiza.

Dos estados que mais se destacaram no período, São Paulo liderou em arrecadação, com R$ 138,4 bilhões, e em indenizações pagas, com R$44,0 bilhões. A procura por seguros também foi destaque no Rio de Janeiro (R$34,5 bilhões) e em Minas Gerais (R$ 30,3 bilhões). Entre os estados que mais indenizaram, além do paulista, Rio Grande do Sul (R$ 10,4 bilhões) e Paraná (R$ 10,1 bilhões) completam a lista.

Na comparação com os demais meses de 2022, dezembro foi o mês com maior arrecadação nominal (R$ 33,6 bilhões). No ano, os ramos que tiveram maior aumento na procura foram: Viagem (166,7%, com R$ 1 bilhão), Rural (+39,5%, com R$ 13,4 bilhões), Automóvel (+32,9%, com 50,9 bilhões) e Transportes (+25,1%, com 5,4 bilhões). Foto: Luciana Whitaker