O superintendente interino da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Carlos Queiroz, participou na noite de ontem, 8 de fevereiro, em São Paulo, da cerimônia de premiação da 6ª edição do Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros, iniciativa que incentiva e dissemina a cultura do seguro em todo o País. A premiação realizada pela Escola de Negócios e Seguros (ENS) conta com apoio da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) e da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).
Na ocasião, Queiroz parabenizou os organizadores: “A CNseg também foi parceira e apoiadora da Susep na realização do 1º Prêmio Susep de Pesquisa em Seguros, cuja premiação foi entregue agora em janeiro. Outra iniciativa importante da ENS, próxima à essa nossa, foi o Concurso de Artigos Acadêmicos em Seguros, realizado no ano passado. Projetos como esses são de extrema relevância para ao setor, pois fomentam a produção de material, seja jornalístico ou acadêmico, estimulam a pesquisa e contribuem para o desenvolvimento do setor, além de promover o setor à sociedade e incentivar educação financeira em nosso país”, destacou.
Participaram do evento lideranças do setor como o presidente da ENS, Lucas Vergílio, o diretor da ENS, Tarcísio Godoy; o presidente da Fenacor, Armando Vergílio; o presidente da CNseg, Dyogo de Oliveira – junto a diversas lideranças dos mercados supervisionados pela Susep; o presidente do Instituto Brasileiro de Autorregulação da Corretagem de Seguros (Ibracor), Joaquim Mendanha; e o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo, Boris Ber – junto a presidentes de Sincors diversos outros estados.
O superintendente declarou que não é fácil para a sociedade entender a linguagem do seguro. “O jornalismo, aqui, tem um papel fundamental, que vai além da informação. A imprensa tem e sempre terá um papel educacional importantíssimo”, disse. Ele destacou que o tema educação financeira vem sendo tratado pela Susep como uma pauta estratégica. “É nossa missão, também enquanto autarquia, promover a educação financeira para despertar a consciência da população quanto às suas decisões individuais e familiares relacionadas a seus recursos. E, junto com a pauta de inovação, vêm consistindo em verdadeiros pilares que norteiam o planejamento estratégico da nossa autarquia”.
No que tange à inovação, apontou que muitos trabalhos finalistas desta premiação já mostram que estamos só no início da jornada. “Tivemos, nos últimos anos, muitas matérias sobre insurtechs, open insurance, sandbox, inovações tecnológicas, SRO e novos produtos. Elas relatam a revolução pela qual passa o setor de seguros, e ações da Susep para o desenvolvimento. E alguns desses trabalhos estão aqui, concorrendo como finalistas do prêmio”, afirmou. “Merecem destaque, ainda, temas como seguro rural ou seguro agrícola, e o tema do impacto da pandemia no setor, que, de maneira geral, demonstrou a importância, a seriedade, a resiliência do setor e a sua capacidade de recuperação”.
Outro ponto observado por Queiroz foi a representatividade feminina. “Assim como ocorreu no Prêmio Susep, em que tivemos participação feminina em cinco dos seis trabalhos vencedores, aqui, no VI Prêmio de Jornalismo em Seguros, pude observar que, dos 25 trabalhos indicados, temos a participação feminina, como autoras ou coautoras, em 19 deles. É uma felicidade ver que esses números não apareceram isoladamente, o que corrobora a capacidade técnica das mulheres e indica a sua grande força para o setor”.
Além da participação feminina, também notou a representatividade de diversos Estados brasileiros entre os finalistas, com veículos regionais do Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. “É um bom sinal. Sinal de que a informação sobre seguros está chegando em todo Brasil. E essa informação torna-se ainda mais relevante quando advém de um jornalista, um player fundamental para a educação financeira, securitária e previdenciária, tendo em vista o seu papel de facilitador nas comunicações entre o setor e a sociedade”.