A Fortinet®, líder global em soluções de cibersegurança, divulgou os números totais de ataques cibernéticos do ano de 2022, levantados pelo FortiGuard Labs, seu laboratório de inteligência e análise de ameaças. O Brasil foi o segundo país mais atingido da América Latina, com 103,16 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, um aumento de 16% com relação a 2021 (com 88,5 bilhões).
O país ficou atrás do México (com 187 bilhões) e foi seguido por Colômbia (20 bilhões) e Peru (15,4 bilhões). O total da América Latina e Caribe foi de mais de 360 bilhões de tentativas de ciberataques em 2022. Na comparação entre o último trimestre do ano e o anterior, houve um aumento de 61,7% no número de tentativas de ataques cibernéticos sofridas pelo país. Nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2022 foram 30,4 bilhões, contra 18,8 bilhões em julho, agosto e setembro.
“A conscientização em segurança cibernética é fundamental para evitar que os criminosos obtenham acesso aos dados e sistemas das empresas, principalmente se pensarmos que a invasão ocorre quando um usuário desavisado navega na internet e baixa involuntariamente uma arquivo malicioso ao visitar um site comprometido, abrir um anexo de e-mail ou ao clicar em um link ou janela pop-up enganosa”, explica Alexandre Bonatti, diretor de Engenharia da Fortinet Brasil. “Uma vez que um arquivo malicioso é acessado e baixado, geralmente é tarde demais para a empresa escapar do comprometimento, a menos que tenha uma abordagem holística de segurança.”
Entre os destaques do segundo semestre divulgados pelo FortiGuard Lab estão:
· A contínua distribuição em massa do malware wiper mostra a evolução destrutiva dos ataques cibernéticos;
· Ataques de ransomware permanecem em níveis máximos, sem evidência de desaceleração em âmbito global e com novas variantes habilitadas por Ransomware-as-a-Service (RaaS);
· Os malwares mais utilizados no período foram criados há mais de um ano, o que mostra que os atacantes se beneficiam em termos de eficácia e economia de custos ao reutilizar e reciclar códigos;
· A vulnerabilidade Log4j continua a causar danos em organizações de todos os setores, principalmente em tecnologia, governo e educação.