Ter um bebê é uma decisão transformadora, que exige momento e condições adequadas. Para uma gravidez tranquila, com parto sem complicações e um recém-nascido saudável, é necessário planejamento prévio. Uma cobertura de seguro que inclua gravidez e parto pode fazer toda a diferença, mas é necessário ficar atento para detalhes que podem complicar o processo. Um dos primeiros passos na jornada, para quem já possui o seguro, é rever a sua apólice. No documento, muitas vezes enviado por correio ou e-mail, é possível checar as informações necessárias para dar continuidade ou solicitar mudanças.
E, para quem ainda não tem um plano de saúde, o ideal é procurar a contratação com antecedência, visto que muitos permitem o parto apenas após 300 dias de carência. Após 30 dias, no entanto, já é possível realizar consultas e testes, o que torna a contratação de um plano válida para mulheres que tenham tomado a decisão apenas depois de algumas semanas de gestação.
Tanto na contratação quanto na revisão de termos, é necessário saber se a hospitalização está inclusa no plano e qual o limite para as despesas incluídas. É preciso conferir a lista de hospitais disponíveis, de profissionais e procedimentos inclusos. No caso de já ter um plano contratado, mas optar pelo atendimento em uma unidade de saúde fora da rede, é aconselhada a revisão do limite de coparticipação das despesas de parto. A maioria dos seguros costuma incluir consultas com obstetras, pediatras, anestesistas, ajudantes e outros custos. Junto disso, também são cobertos operações, medicamentos, diária nas instalações e parto cesariana, natural ou interrupção involuntária da gravidez.
Durante e após a gestação
Entre a 8ª e a 12ª gestação, deve ocorrer a primeira consulta obstétrica. Após esta consulta, é formulado um plano de acompanhamento, que irá conter todas as demais consultas e testes necessários. Normalmente, são recomendadas 6 consultas durante a gestação, mas, após avaliação de riscos, a gestante pode necessitar de consulta com especialistas fora do planejamento usual. Por esse motivo, é interessante que o plano de saúde tenha uma cobertura abrangente, que possa oferecer suporte para gestação estável, de risco ou com qualquer outro perfil fora do padrão.
O ideal é que o plano possibilite a visita a diferentes profissionais formados em boas faculdades de enfermagem e medicina. Isso irá impedir imprevistos e garantir que o bebê fique saudável do começo ao fim da gestação. Para futuras mães que desejam garantir ainda mais segurança, é válido considerar sua própria saúde antes de tomar a decisão. A gravidez de risco tem mais chance de aparecer entre mulheres acima dos 35 anos, fumantes, com histórico de abortos espontâneos e problemas cardiovasculares ou endócrinos.
O reconhecimento dos riscos é de altíssima importância para o bebê. Outra garantia pode ser encontrada na cobertura após a gestação. A maioria dos planos de saúde oferece cobertura instantânea para o bebê em até 30 dias após o seu nascimento, oferecendo acompanhamento ou até mesmo internação, se necessário. É altamente recomendado procurar um seguro que também ofereça os primeiros exames e testes do bebê, e também a criopreservação de células estaminais, que é o congelamento de células do sangue e tecidos para tratamento futuro de doenças.
Com a crescente precarização do sistema público de saúde no atendimento a gestantes, o seguro para grávidas se torna uma opção cada dia mais procurada. Tanto para mães de primeira viagem quanto experientes, a contratação de um seguro representa maior estabilidade, segurança e tranquilidade durante a gravidez. (Foto: iStock)