O seguro bagagem é uma cobertura essencial na contratação de seu seguro viagem, seja nacional ou internacional. Ele consiste na proteção contratada contra casos de extravio, atrasos ou danos na mala do viajante. Ao contratar essa proteção, o viajante tem a garantia de que não ficará sem assistência caso aconteça algum imprevisto com seus pertences, uma vez que o segurado deve acionar a seguradora e informar o ocorrido.
Esse seguro tem sido cada vez mais contratado, já que não há nada pior que chegar ao destino e descobrir que suas malas não chegaram ou foram roubadas e/ou danificadas. Mas você sabia que existem diferentes tipos de seguro bagagem? O de bagagem internacional, por exemplo, pode abarcar o atraso, o extravio ou os danos às malas, mas no geral esse tipo de cobertura pode ser contratada junta ou separada, dependendo da apólice.
Já a cobertura de extravio assegura a devolução do limite do valor contratado nos casos de perda da mala por parte da linha aérea, furto, roubo ou destruição total. Esse tipo de apólice só tem validade a partir do momento do check-in, no qual a equipagem é entregue à transportadora, até a devolução ao passageiro feita no desembarque. Além disso, o valor da indenização, geralmente, é calculado com base no peso da bagagem registrada, e não em relação ao conteúdo.
Ainda, há dois outros tipos de seguro: o da cobertura de danos e o de atraso. O primeiro reembolsa referente aos danos parciais que as malas possam sofrer, enquanto o segundo, por sua vez, indeniza de acordo com as despesas surgidas em razão da demora na devolução da bagagem. Geralmente, é em relação a objetos de higiene pessoal, roupas e artigos básicos de vestuário.
A assistência ao viajante com cobertura de tecnologia também é um recurso muito solicitado. Ela cobre danos a equipamentos eletrônicos, como perda, roubo ou até acidentes, como quedas ou derrame de líquidos, que podem acontecer na mala. Mas é importante se atentar que o seguro bagagem não cobrirá em casos de:
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Danos preexistentes.
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Confisco pela alfândega ou outras autoridades.
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Bagagens não entregues às companhias de transporte.
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Animais, dinheiro, joias, pedras preciosas ou objetos de valor.
Apesar de ser uma situação que pode estragar o passeio de muitos viajantes, infelizmente, o extravio de malas é muito frequente. Mas por quê?
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Um dos principais motivos são as conexões durante o voo. A mala, por algum motivo, não embarca em um dos voos e não acompanha o passageiro.
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Outro caso comum é um passageiro levar a mala por engano. Isso acontece muito, porque diferentes passageiros podem ter bagagens iguais ou semelhantes. Por isso, uma dica é personalizar a sua mala o máximo possível, para evitar esse tipo de transtorno.
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Erros da companhia: na hora de etiquetar sua bagagem no despacho, o destino pode sair errado ou se perder no processo. Então, é importante que você esteja sempre atento e confira todos os bilhetes emitidos.
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Um acontecimento não tão frequente, mas que ainda assim acontece, é o furto de bagagem, uma vez que, devido à dimensão dos aeroportos, é possível que uma mala seja levada sem que o dono ou a companhia perceba.
Por isso, nesses casos, é importante que você tenha os seguintes documentos:
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Relatório comprobatório de perda da bagagem, emitido pela companhia de transporte, em que assume a perda ou o dano.
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Etiqueta de despacho da bagagem entregue pelo atendente no momento do check-in, junto do tíquete de embarque e desembarque do passageiro.
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Documento de identidade: RG (Registro Geral), Passaporte, CPF (Cadastro de Pessoa Física) ou RNE (Registro Nacional de Estrangeiro) e comprovante de endereço.
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Notas fiscais dos itens adquiridos na viagem.
Mas, respondendo à pergunta do início do texto, é importante todo mundo ter um seguro bagagem. Mas ele é recomendado mais ainda para quem viaja com frequência, principalmente para o exterior, quando as conexões são mais frequentes e o risco de extravio é maior. Nesses casos, a pessoa, geralmente, tem também uma conta internacional, que facilita o pagamento das despesas em outros países e possibilita algumas vantagens, como permitir transações na moeda estrangeira e menores taxas. (Foto: Divulgação/Istok)
