O seguro residencial, aliado à tecnologia, configura uma abordagem moderna, eficiente e cada vez mais adotada pelos brasileiros

O seguro residencial, impulsionado pelo avanço da tecnologia, tem ganhado espaço entre os brasileiros que buscam mais segurança e praticidade no dia a dia. Essa combinação tem se mostrado uma tendência crescente no país — e os dados comprovam esse movimento.

De acordo com a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), o número de lares com seguro aumentou 25% entre 2017 e 2021. A participação no mercado, que era de 13,6% em 2017, saltou para 17% em 2021, representando 12,7 milhões de residências seguradas.

Mais recentemente, dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) revelaram que, apenas em 2024, o mercado arrecadou R$ 6 bilhões em prêmios de seguro residencial — um aumento de 16,5% em relação ao ano anterior As indenizações pagas chegaram ao valor de R$ 1,6 bilhão, 1,5% acima do valor registrado em 2023.

Por que o seguro residencial está em alta?

O crescimento está ligado a diversos fatores, como:
• Valorização dos bens e imóveis;
• Aumento da preocupação com a segurança patrimonial;
• Maior frequência de eventos climáticos extremos, como tempestades e enchentes.

Nesse cenário, o seguro residencial se destaca como uma forma eficaz de proteger o imóvel contra imprevistos como incêndios, roubos, explosões, danos elétricos e danos decorrentes de fenômenos da natureza, como vendavais. Em muitos casos, o seguro também oferece coberturas adicionais, como:
• Cobertura de responsabilidade civil e danos a terceiros;
• Quebra de vidros e proteção para equipamentos;
• Assistência 24h para emergências hidráulicas e elétricas.

Como a tecnologia fortalece a segurança das residências?

Além da cobertura contratada, a tecnologia vem se consolidando como um reforço estratégico para a segurança das residências. Cada vez mais, seguradoras e moradores integram dispositivos de segurança para casa no dia a dia, criando um sistema de proteção mais completo. Entre os recursos mais comuns estão:
• Alarmes e travas inteligentes;
• Sensores de presença e movimento;
• Câmeras de segurança com monitoramento em tempo real e acesso remoto;
• Sistema de monitoramento residencial via smartphone;
• Sensores de abertura para portas e janelas.

Esses dispositivos não substituem o seguro, mas atuam como ferramentas complementares, oferecendo mais controle e tranquilidade ao morador — especialmente em períodos de viagem ou ausência prolongada.

As câmeras de segurança em tempo real, por exemplo, permitem que o morador acompanhe o que acontece dentro e fora da residência. Isso reduz o risco de furtos ou depredações, permitindo ações imediatas em caso de movimentações suspeitas.

Seguro residencial e tecnologia: uma estratégia completa de proteção

A combinação entre seguro para casa e tecnologia reflete uma mudança de comportamento no Brasil: as pessoas estão mais conscientes da importância de proteger seus bens de forma proativa e integrada, garantindo a proteção do patrimônio.

Essa abordagem integrada torna-se cada vez mais comum, pois une:
• Coberturas abrangentes para diversos tipos de incidentes;
• Soluções inteligentes para segurança patrimonial ativa e preventiva;
• Redução de riscos com monitoramento contínuo e ações rápidas.

Ao combinar essas ferramentas, os moradores garantem a proteção contra danos materiais e também aumentam a capacidade de prevenção e resposta rápida a incidentes, reduzindo riscos e prejuízos.
Com o avanço da tecnologia e a popularização de seguros mais acessíveis, a expectativa é que cada vez mais lares brasileiros invistam nessa estratégia de proteção completa.

 

Créditos foto: Artystarty/iStock

Câmera de segurança instalada em parede de tijolos ao lado de escudo com ícone de casa, representando proteção residencial com tecnologia