Especialista da SulAmérica dá dicas para adotar hábitos mais saudáveis em família de forma lúdica
A proximidade do Dia dos Pais, comemorado no segundo domingo de agosto, é uma boa oportunidade para lembrar que, desde as primeiras semanas de vida à adolescência, pais e filhos podem usar as brincadeiras para a prática conjunta de atividades físicas. Especialista da SulAmérica indica alternativas para cada fase da vida da criança e cuidados que devem ser tomados.
Entre pais e filhos, ter como foco o componente lúdico é a chave para uma relação saudável e duradoura com o esporte, principalmente se o objetivo for o de que a prática de exercícios persista. “Além de proporcionar um tempo a mais com os filhos, a prática de atividades físicas e lúdicas conjuntas é uma forma de estreitar os vínculos afetivos”, afirma a diretora de Relacionamento com Prestadores de Saúde e Odonto da SulAmérica, Dra. Tereza Veloso.
O desafio é manter a atividade divertida para todos, encontrando o equilíbrio para não espantar a criança das atividades físicas. As exigências por resultados, por exemplo, devem ficar de fora. “Excessivas cobranças de desempenho, por parte de pais e treinadores, podem trazer consequências indesejáveis, como a aversão à prática”, alerta.
A especialista recomenda organizar eventos ao ar livre, estimular a criança a ser ativa e, se adolescente, apresentar práticas esportivas que envolvam conceitos educacionais e de sociabilização. Seja qual for a prática escolhida, cuidados como se hidratar bem, usar roupas adequadas e respeitar os limites tanto dos filhos quanto dos pais são regras básicas.
Dicas da SulAmérica de acordo com a faixa etária
6 semanas a 1 ano:
As atividades físicas com abordagem lúdica podem começar cedo, já nas seis semanas de vida. Nesse período, os pais podem cantar, gesticulando para que o bebê os imite. Aos poucos, devem estimular a criança a engatinhar e a buscar brinquedos espalhados no chão, desde que em ambiente seguro.
1 a 3 anos:
A partir do primeiro ano de idade, a atividade física torna-se fundamental para que a criança desenvolva equilíbrio, flexibilidade e independência. Recomenda-se 90 minutos de atividade física diária, incluindo exercícios recreativos e educativos. Incentivar brincadeiras ao ar livre, dançar ao som das músicas preferidas da criança e brincar com fantoches e bonecos são boas ideias.
4 a 5 anos:
Nesta que é uma das fases de maior energia das crianças, é importante promover brincadeiras que estimulem a corrida e o pulo, tais como pega-pega, esconde-esconde e estátua. Recomenda-se 2 horas de atividade física diária. Acompanhá-las pode significar aos pais um treinamento intenso, digno de uma preparação para maratona, porém necessário, uma vez que as crianças nessa faixa etária ainda ignoram diversos riscos que podem causar acidentes.
6 a 11 anos:
Os pais podem começar a mesclar as atividades de lazer e recreativas com aquelas que ofereçam desafios para a criança, tais como natação, futebol, amarelinha, andar de bicicleta ou patins, pular corda. Em todas as faixas etárias, é fundamental buscar uma orientação médica para verificar se a criança tem condições de realizar os exercícios propostos.
12 a 15 anos:
Um dos principais desafios que os pais têm enfrentado nesta etapa é o de conseguir incentivar o pré-adolescente a deixar os eletrônicos de lado para brincar ao ar livre. Criar oportunidades para que ele possa conhecer as mais variadas modalidades esportivas, tais como vôlei, basquete, tênis e artes marciais, é interessante, até para que perceba de quais gosta mais.
16 anos a 18 anos:
A adolescência é a fase mais adequada para estimular atividades coletivas competitivas, desde que o jovem se adapte e goste. A competição desportiva pode ensinar a lidar com situações de derrotas e vitórias, trazendo benefícios tanto educacionais quanto de sociabilização.