HDI Seguros aposta na disrupção em sua nova fase operacional

O Distrito Fintech é realidade: o campus de startups dedicado à inovação para serviços financeiros e seguros foi inaugurado nesta quinta-feira (21), em São Paulo. Murilo Riedel, CEO da HDI Seguros, cofundadora da iniciativa, participou da cerimônia de abertura e reforçou a importância do espaço no atual momento da seguradora, que tem digitalizado seus produtos e processos com o objetivo de humanizar sua atuação e relacionamento com os clientes.

O executivo defendeu que a inovação é item obrigatório no mundo dos negócios hoje e a agilidade é crucial nesse processo. De acordo com ele, a transformação do setor de seguros passa pela incorporação do pensamento disruptivo para o contínuo ciclo de desenvolver soluções, testar, aperfeiçoar e aplicar.

A companhia está investindo R$ 120 milhões em startups alocadas no Distrito voltadas à criação de serviços que, de alguma forma, componham a operação da HDI. “Visamos a construção de um ecossistema que representará 20% das nossas vendas no mercado, apoiado por ferramental e produtos novos, que estejam alinhados a essa nova forma de pensamento”, resume Riedel.

O Vice-Presidente Técnico da companhia, Fábio Leme, também debateu a questão no painel “Existe disrupção iminente na indústria de seguros?”. Ele argumentou que o próximo ciclo de vida das seguradoras passa diretamente pela conquista de quatro objetivos: ampliar a adesão da população aos seguros por meio de uma comunicação mais simples e clara; tornar a estrutura das empresas mais leve e eficaz; disponibilizar produtos que atendam necessidades simples, mas que sejam apoiados por tecnologias complexas, como big data e reconhecimento facial; e forjar novos modelos de negócios sob o conceito de cross learning, onde companhias firmam parcerias estratégicas para criar soluções novas a partir da complementaridade dos pontos fortes de cada uma.

“A HDI é uma empresa em pleno processo de reinvenção do seu negócio”, admitiu o executivo. “Estamos expandindo o conceito de proteção, para que o foco sejam as pessoas e a garantia de que tenham sua mobilidade plenamente assegurada, em qualquer meio que escolherem para ir de um ponto a outro”, finalizou.

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