CNseg anuncia relatório setorial de sustentabilidade

Trinta seguradoras responderam ao relatório. Juntas, elas representam 84% do total arrecado pelas empresas associadas às Federações que integram a CNseg

Os tempos atuais exigem compromisso redobrado com o meio em que vivemos. Essa é a premissa que rege o conceito de sustentabilidade, um tema inquietante e de influência cada dia maior sobre o setor de seguros. Especialmente no Brasil, o segmento vem apresentando ações contundentes para cumprir  essa importante missão social, e é com esse foco que a Confederação Nacional das Seguradoras anunciará, no dia 8 de junho, os expressivos dados do Relatório de Sustentabilidade do setor. Desde novas iniciativas à expansão da prática de reciclagem, o documento revela as inovações de 30 seguradoras que, juntas, representam 84% do total arrecadado pelas empresas associadas à CNseg.

“Quando você fala de sustentabilidade, você está projetando, no futuro, a possibilidade das pessoas continuarem usufruindo daqueles bens produzidos no presente”, ressalta o presidente da CNseg, Marcio Serôa de Araujo Coriolano. “Isso tem tudo a ver com o mercado segurador, que trabalha a todo tempo com prevenção, com proteção e com temas que dizem respeito a um futuro sustentável.”

As ações do setor de seguros em sustentabilidade seguem à risca os critérios ambiental, social e de governança representados pela sigla ASG. Em 2016, a CNseg, por meio de sua Comissão de Sustentabilidade e Inovação, incluiu esses critérios na agenda de debates do setor, buscando como referência os princípios para a sustentabilidade em seguros (PSI).  Como resultado, das seguradoras incluídas no relatório, 63% afirmaram utilizar metodologias para a análise de investimentos com critérios ASG e 25% disseram manter política corporativa baseada nos mesmos parâmetros.

“Para exercer seu papel e sua vocação de proteção da sociedade, o setor brasileiro de seguros está atento aos riscos e oportunidades emergentes e à necessidade de inovar para manter-se relevante e competitivo em um contexto de dinamismo tecnológico tão intenso. O mercado vem inovando não somente nas atividades fundamentais de subscrição de riscos, gerenciamento de riscos, mas também – e principalmente – no oferecimento de novos produtos e serviços e no desenvolvimento de novos canais de distribuição e atendimento aos consumidores”, destacou o presidente da CNseg, Marcio Serôa de Araujo Coriolano. 

Outro dado relevante do estudo indica que 757 toneladas de resíduos provenientes de operações administrativas foram reciclados. Todas as seguradoras também disseram adotar medidas anticorrupção e gerenciar o tema por meio de políticas, normas e processos estruturados.

Conheça outros números do Relatório Setorial de Sustentabilidade da CNseg:

Ø  Mais de 4.100 toneladas de sucata automotiva passaram por logística reversa em 2016, um aumento de 86% em relação ao percentual relatado pelas empresas que participaram do Relatório em 2015.

Ø  52% empresas afirmaram que seus analistas e gestores passaram por treinamentos relacionados a temas ASG.

Ø  46% das empresas relataram que suas lideranças receberam treinamentos periódicos sobre temas ASG.

Ø  31% das empresas possuem metas de desempenho da alta liderança que incluem questões ASG.

Ø  76% das empresas realizam treinamentos para corretores e parceiros que tratam temas relativos à adequação do perfil dos clientes aos produtos vendidos.

Ø  43% das empresas incluem temas ASG nos treinamentos de corretores/parceiros comerciais.

Ø  75% das empresas possuem práticas de estímulo e de avaliação das opiniões de suas partes interessadas. 92% aproveitam os resultados internamente para melhorias de processos.

Ø  73% das empresas relataram possuir ações específicas envolvendo pesquisas de satisfação com clientes.

Ø  93% utilizam as pesquisas de satisfação com clientes como ferramenta para induzir melhorias de processos, produtos, serviços e de atendimento ao cliente.

Ø  85% das empresas têm a alta liderança envolvida diretamente nos debates setoriais.

Ø  40% das empresas buscam inovações envolvendo, por exemplo, a reciclagem de veículos no segmento do seguro de automóveis.

Ø  23% das empresas atuam no desenvolvimento de soluções tecnológicas como aplicativos que buscam orientar clientes sobre hábitos saudáveis de vida, com foco no bem-estar dos segurados.

Ø  16% das empresas aplicaram soluções de telemetria para seus produtos e serviços de seguros.

 

O setor de seguros no Brasil, em 2016:

Ø  17,5 milhões de veículos segurados.

Ø  9,9 milhões de residências seguradas

Ø  15,6 milhões de contratos de planos de acumulação e de risco de previdência

Ø  47,9 milhões de planos de assistência médica

Ø  22,0 milhões de planos exclusivamente odontológicos

Ø  15,9 milhões de pessoas clientes de capitalização

Ø  1,1 milhão de empresas clientes de capitalização

Ø  6,4% do PIB: porcentagem do Produto Interno Bruto movimentada pelo mercado de seguros