A última pesquisa realizada pelo Serviço Social do Comércio (SESC) apresentou o aumento do número de pessoas que procuraram a instituição. Entre 2009 e 2015, a demanda cresceu 38 vezes. Os dados revelam a seguinte afirmação: o brasileiro está mais preocupado com sua saúde e com seu corpo.
Surge então a necessidade de segmentar o seguro para certos estabelecimentos: academias, clubes sociais, escolas de esportes e complexos educativos. O SEGASP, corretora e administradora de seguros, acredita no setor e investe nele desde 1995. O diretor executivo da companhia, Maurinho Lovalho, contou como o SEGASP SPORT é essencial para empresas desse ramo.
Bate-Papo Seguro – SEGASP
1) Revista Seguro Total – O SEGASP SPORT disponibiliza proteção semelhante a acontecimentos tradicionais de RC Civil. Quais são as coberturas que diferem um do outro?
Maurinho Lovalho – O produto é voltado não apenas para estabelecimentos aonde se praticam atividades físicas, mas também o lazer. O que o difere está muito vinculado à sua abrangência, dando garantias que o RC tradicional usualmente não dá amparo, e que são fundamentais para o segmento. Em 1995, quando formatamos o produto com o olhar nas necessidades do segmento de Clubes Sociais, Academias, Escolas de Esportes e Complexos Esportivos, percebemos que o RC tradicional deixava esses estabelecimentos muito vulneráveis.
Um exemplo era a exclusão de cobertura para competições esportivas de qualquer natureza; que tem sentido para diversos segmentos de atividades, mas não para aquele que lida constantemente com atividades esportivas e de lazer.
Foi claro notar que este segmento de atividade lidava com vários componentes específicos, e que não eram tratados pelas Cias. Seguradoras, como: coberturas em acidentes em competições esportivas, coberturas que envolviam acidentes também com visitantes, coberturas em acidentes em atividades externas (fora do endereço de local de risco no contrato), e coberturas em trânsito para as atividades externas, já que o clube não se limita a realizar atividades apenas em seu endereço. Além das coberturas mais abrangentes, tanto para Danos Corporais e Materiais, como Danos Morais, outra diferencial é a possibilidade de inclusão de coberturas de AP, com Morte, Invalidez Permanente e DMHO, para os associados ou alunos, com as mesmas abrangências e independentemente da responsabilidade pelo acidente. Tudo em uma única proposta, emissão e cobrança. Aliás, o diferencial também está na forma de cobrança, que é mensal, com vigência de até 36 meses.
2) RT – Qual a melhor forma de distribuição dessa carteira?
ML – A melhor forma de distribuição é através do Corretor. Nós proporcionamos treinamento, material de divulgação/vendas e todo o back office para o Corretor na contratação e no sinistro. Temos uma equipe dedicada exclusivamente ao produto e a este segmento. O SEGASP SPORT tem parcerias com os Sindicatos Estaduais de Clubes, como o Sindi-Clube SP, o Sindiclubes PR e o Sinlazer DF, além do CBC – Comitê Brasileiro de Clubes e da Confederação Brasileira de Clubes.
O Corretor que já atende seu cliente desse segmento, seja com o seguro patrimonial, vida ou frota, pode com o produto exclusivo de RC aumentar a fidelidade do segurado.[vimeo id=”Video id”]
3) RT – A companhia oferta esse serviço para clubes, academias, escolas de esporte, etc. De que maneira é feita a precificação do seguro?
ML – Quando levamos a ideia desse RC para o mercado, foi difícil encontrarmos a Cia. que o adotasse porque faltava histórico suficiente de acidentes. Depois de um ano emitindo por uma Seguradora do Rio Grande do Sul, com precificação baseada no Seguro RC Operações básico, ou seja, apenas uso e conservação do imóvel, conseguimos com esforço próprio de vendas montar uma carteira suficiente, monitorar as ocorrências de forma geral entre Clubes e demais dependências relacionadas, e à partir dali a MAPFRE absorveu os riscos e conseguimos precificar de forma mais adequada, construindo uma tabela IS / Número de Associados e/ou Alunos.
Academias, clubes e escolas de esporte sem o amparo de um seguro apropriado, poderá inviabilizar definitivamente o negócio
4) RT – Por que o SEGASP teve a iniciativa de comercializar um serviço específico para essas empresas?
ML – Foi à partir de um acidente ocorrido em um Clube, em 94, quando um associado sofreu um golpe em uma luta de judô e caiu sobre um outro atleta que assistia a luta sentado, muito próximo ao tatame. O rapaz que assistia a luta sofreu fratura na coluna cervical, o que o deixou tetraplégico. A família ingressou contra o Clube. Por sua vez fora condenado a indenizá-la por responsabilidade civil. Mas neste caso não pode contar com a cobertura do seguro de RC contratado por conta de exclusão. Então passamos a estudar profundamente o assunto, sobre tudo o que o mercado tinha disponível e também sobre as necessidades dos clubes.
5) RT- No seu ponto de vista, a companhia está, implicitamente, incentivando a prática de atividade esportiva?
ML – De certa maneira, sim. Mas o que eu entendo como maior incentivo é aquele dado ao Dirigente. No caso de clubes, apesar de não receberem salário para presidirem esses estabelecimentos, têm sobre eles todo o ônus do cargo que ocupam. E é claro que existem acidentes que não podem ser controlados, mas a responsabilidade objetiva, independentemente de culpa, pode inviabilizar o Clube e também comprometer financeiramente os seus dirigentes.
Pensando ainda no Dirigente, seja ele presidente, vice-presidente, diretor ou proprietário, foi criado o Seguro de RC Legal, um D&O adaptado para o segmento, simplificado e que dá respaldo caso a pessoa física seja responsabilizada por atos de sua gestão.
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