Painel da Revista Seguro Total reuniu especialistas nesta terça-feira, 30 de junho, para debater o segmento. Bate papo está disponível no canal do YouTube da Revista
Nesta terça-feira, 30 de junho, ocorreu o segundo dia da #JornadaDoSeguro. Especialistas debateram sobre os desafios do mercado, com o tema “O Panorama sobre os seguros de créditos no Brasil”. Com participação de Luciano Mendonça, Diretor Comercial da Euler Hermes no Brasil, Tatiana Moura, Diretora de Garantias e Crédito da Marsh e Marcelo Finardi, Corretor de Seguros.
Os especialistas em seguro de crédito falaram sobre a importância para as empresas. Mendonça diz que, o produto tem a menor penetração do PIB. “O Chile tem o PIB parecido com o Brasil, mas tem penetração de seguro de crédito de um país desenvolvido”, conta. E, ainda ressalta a pequena quantidade de corretores especializados e contratações. “No Brasil tem de 1.000 a 3.000 apólices de seguros de crédito”, relata.
Cultura do Seguro
Para Tatiana, é preciso implementar uma cultura. “As empresas tem vários tipos de seguros, como de vida para os colaboradores, benefícios, mas não pensa em fazer o de crédito”, explica. E, acredita que o cenário de pandemia foi positivo. “Veio para dar um chacoalhão nos empresários”, opina.
Para o Corretor de Seguros, Marcelo Finardi, há duas condições do mercado que são preocupantes no cenário atual. “Dos médicos que atuam na linha de frente da pandemia. E, os analistas de crédito das empresas, que tem que reavaliar o crédito da empresa”, relata. Finardi ainda ressalta que, houve um crescimento na base de exportadores brasileiros. “Nos últimos cinco anos teve crescimento de 20%, tínhamos 22.617 exportadores em 2015 e, em 2017 havia 27,160 exportadores”, compartilha.
Mundo Digital
Os especialistas ainda opinaram sobre o mundo digital, que tem atraído e facilitado a vida dos corretores de seguros. Para Finardi, é preciso cuidado. “O profissional tem que ter muito conhecimento sobre o produto”, diz. Para Tatiana, as vendas por marketplace tem sido muito procurado, mas o B2C tem que ser tratado a longo prazo. Para Mendonça, a facilidade em fazer negócio é uma vantagem. “Estar em contato com empresas que, normalmente, você não teria contato comercial”, finaliza.