Seguros são alternativas para empresas em tempos de pandemia, garante Siegen Consultoria

Seguros são alternativas para empresas em tempos de pandemia, garante Siegen Consultoria

Empresários devem dar especial atenção aos Seguros Cibernéticos e para Crédito

Entre as alternativas para amenizar os impactos da pandemia do coronavírus, as empresas devem considerar a contratação de seguros, que podem ser aliados importantes para minimizar os problemas de caixa dessas companhias. A avaliação é de Fábio Astrauskas, CEO da Siegen Consultoria, que há mais de 20 anos trabalha com reestruturação e recuperação de empresas.

Segundo Fábio Astrauskas (Foto/Reprodução), entre as várias modalidades de seguro, os empresários devem dar especial atenção a duas opções: o Seguro Riscos Cibernéticos (também conhecido como “Cyber Seguro”) e o Seguro de Crédito.

No caso dos riscos cibernéticos, que oferecem coberturas para ataques de hackers como extorsão e roubo de dados, o CEO da Siegen prevê uma demanda aquecida por esses produtos pelas empresas nos próximos meses: “A pandemia mostrou a importância da relação entre companhias via troca de dados eletrônicos, sujeita a vazamentos e a perdas de dados. Diante desse quadro, essa alternativa ganhou importância e deve estar cada vez mais no radar dos empresários”.

Quanto ao seguro de crédito, denominado também “seguro de contas a receber”, a proteção é em relação aos riscos de inadimplência por parte de parceiros das empresas. Também nessa área, Fábio Astrauskas estima que haverá maior interesse: “Em períodos normais, já é difícil para uma empresa fazer administração financeira, principalmente porque ela sabe o que terá que pagar mas não tem certeza de quando e se irá receber. Em um quadro de crise, como o que foi trazido pela pandemia, esse risco tem se mostrado ainda maior”.

O CEO da Siegen Consultoria lembra que nessa alternativa a seguradora fará uma análise de crédito, muito semelhante à que acontece quando é feita uma antecipação de recebíveis, nesse caso por iniciativa de instituições financeiras, FIDCs e factorings. A diferença é que, em caso de inadimplência, a seguradora fará o ressarcimento: “Esse instrumento pode ser utilizado em conjunto ou separadamente da antecipação de recebíveis e é particularmente importante quando se recorda que a atual situação de instabilidade pela pandemia deve se prolongar por muitos meses — e portanto a insegurança em relação ao recebimento dos faturamentos deve continuar”.