Em meio à crise da pandemia, Brasil vive o Dia Nacional da Ciência

Data foi implantada pelo Congresso Nacional em 2001, com objetivo de chamar a atenção da importância da pesquisa cientifica

A pandemia do novo coronavírus trouxe diversas mudanças. Entre as quais uma maior valorização aos pesquisadores e à Ciência.

Com o covid-19, infectando mais de 11 milhões de pessoas no mundo, países adotando o lockdown, distanciamento social e até o fechamento de comércios, o medo assola o mundo. No entanto, os pesquisadores têm sido a grande esperança. Por tratar-se de um vírus novo, não se sabe qual o tratamento mais eficaz, assim como, uma vacina de prevenção.

Ciência vem do latin “scientia”, que significa conhecimento. A data foi implantada pelo Congresso Nacional em 2001, para chamar atenção às melhorias trazidas pelas pesquisas para nossa vida e para a cura de doenças.

O Brasil ainda ocupa, entre 129 países, o 66º lugar no Índice Global de Inovação. A queda, desde o ano passado, foi de duas posições.

Pesquisa científica para possível cura da AIDS

Um dos assuntos que foi mais comentado nos últimos dias foi a possível cura da AIDS. Um pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) apresentou um novo coquetel de tratamento.

Segundo reportagem do G1, um paciente de 34 anos havia sido diagnosticado com a doença em 2012. Ele foi submetido a tratamento com antirretrovirais e outras substâncias, com adição de um medicamento chamado nicotinamida, uma forma de vitamina B3. A terapia foi interrompida após 48 semanas (13 meses).

O DNA de HIV nas células do paciente, bem como o exame de anticorpos, continuavam negativos 57 semanas após a conclusão do tratamento.

Outros quatro pacientes foram tratados com o mesmo coquetel, mas não obtiveram o mesmo resultado. Mesmo assim, a descoberta abre caminhos importantes para uma pesquisa mais aprofundada.