Transmissão abordou o uso da telemedicina para diminuição da sinistralidade e a mudança no perfil do consumidor
O avanço da telemedicina, o futuro da saúde suplementar no pós-pandemia e os planos ambulatoriais foram discutidos pela Comissão de Saúde Suplementar e Odontológico do Sincor-SP, durante live realizada nesta quarta-feira (08).
O presidente da Entidade, Alexandre Camillo, parabenizou as Comissões pelo trabalho de orientação e reforçou as oportunidades que o segmento traz para os corretores. “Plano de saúde é o único produto, se tratando da área de seguro, que é desejável para a população. Nenhum outro produto tem essa manifestação. Portanto, o ramo de saúde pode ser uma porta de entrada para novos consumidores de seguros”.
Otimismo
A integrante da Comissão, Marlei Aparecida Duarte Gonçalves, tem uma visão otimista do pós-pandemia. Ela acredita que a prioridade das pessoas vai mudar, abrindo espaço para os seguros de pessoas. No entanto, a corretora destaca que o nível de exigência do consumidor também mudou. “O médico deixa de ser a única autoridade, em termos de conhecimento, já que as pessoas buscam informações em outros meios. O cliente está exigente e não quer apenas comprar um seguro saúde, ele quer uma venda consultiva”, completa.
Demanda Reprimida
Os especialistas também se preocupam com a demanda reprimida de atendimentos eletivos. Inclusive com possíveis sequelas de quem se infectou com o coronavírus. Eles acreditam no aumento da sinistralidade nas operadoras nos próximos meses.
Vanessa Leite Mendes, integrante da Comissão, falou sobre o avanço da telemedicina durante a pandemia, ressaltando que o recurso veio para ficar. “Quanto mais o beneficiário está sendo assistido por profissionais, é possível controlar melhor as doenças, resultando em uma diminuição de sinistros. E a telemedicina veio para auxiliar justamente nisso”.
Sobre o papel do corretor, Vanessa destaca que o profissional deve enxergar a telemedicina como agregador no momento da venda. “É um benefício a mais para se oferecer ao cliente. No caso das empresas, por exemplo, os colaboradores não precisam, necessariamente, se locomover até um consultório médico, podendo realizar a consulta via telemedicina”, explica.
“A tecnologia reduz custo e a telemedicina vem para cuidar da saúde. Para que os índices de reajustes sejam equilibrados”, diz Ariovaldo Bracco, coordenador da Comissão.
A 2ª vice-presidente e Diretora responsável pela Assessoria Técnica do Sincor-SP, Simone Martins, também participou da transmissão. Ela lembrou o papel das Comissões e a importância do ramo de saúde para os profissionais. “É uma grande satisfação passar tantas informações relevantes aos corretores de seguros. Com o objetivo de agregar conhecimento aos profissionais que já trabalham com o ramo, bem como para aqueles que pretendem ingressar”, completa.