Entrevista coletiva aconteceu na manhã desta terça-feira (1), de forma remota
A Mapfre realizou na manhã desta terça-feira, 1 de setembro, encontro online. Transmissão remota contou com a presença de Fernando Pérez-Serrabona, CEO da Mapfre Brasil, e Luis Gutiérrez, CEO de Seguros da Mapfre Brasil.
A entrevista coletiva reuniu a imprensa especializada. Os executivos apresentaram os resultados do primeiro semestre, bem como, as expectativas para o segundo semestre de 2020.
A Companhia que adaptou rapidamente sua equipe para o regime home office, no ínicio da pandemia, retomou, de forma gradativa, as atividades no dia 1 de junho. Cerca de 1.300 colaboradores realizaram os testes para detectar a covid-19 e, 61 sucursais foram reabertas.
Além da proteção aos colaboradores, diversas iniciativas foram tomadas para ajudar no combate ao novo coronavírus. A Companhia adotou a vistoria remota pelo whatsapp, e doou mais de R$ 16 milhões para comprar insumos como máscaras, respiradores, medicamentos, leitos de UTI.
Perspectivas para o mercado
Segundo o ndice global de seguros potenciais – GIP, realizado pela Mapfre Economics com 96 nações, o Brasil é o 8º país com maior potencial no mercado segurador nos segmentos Vida e Não-Vida.
“Unica forma de cuidarmos de pessoas é estar por perto. E a única coisa que podiamos fazer é voltar com as atividades presenciais e ter elas mais próximas”, diz Serrabona. “Muita gente diz que o covid foi agente de mudança, eu não acredito. O covid foi agente de aceleração”, opina.
O volume de prêmios da Mapfre no primeiro semestre foi de 8,93 bilhões, 0,2% maior que no mesmo semestre do ano anterior. Teve crescimento de 20% em seguros gerais, 1% em vida. Para os executivos, o segundo semestre será economicamente melhor, liberando a demanda reprimida por conta da pandemia.
Serrabona ainda acredita que haverá muitas oportunidades em vida e educacional. Mas, que o corretor deve assumir um papel mais consultivo, para oferecer ao cliente um produto de acordo com seu perfil. Além disso, ele acredita que é preciso simplificar a linguagem do seguro. “A grande mudança do covid é aprender a ser mais flexivel”, diz Serrabona.
Desafios a serem enfrentados
“Toda seguradora deu um show”, diz ao se referir ao ínicio da pandemia. Ele acredita que o dificuldade será em trazer novos clientes, visto que muitos corretores estão focados em manter os que já tem.
“É preciso acessar os clientes que não estão no mercado com novas fórmulas”, explica. Ele ainda opina que os corretores tem que se formar nas novas tecnologias para manter as continuidades de suas carteiras e, que as seguradoras tem que estar preparadas para ajudar o corretor.