A cibersegurança e a proteção de (todos) os dados

A cibersegurança e a proteção de (todos) os dados

Confira o artigo escrito por Carlos Alberto Martins, Gestor de infraestrutura no GBOEX – Previdência e Seguro de Pessoas.

Sabemi

A Internet trouxe para a nossa vida o melhor (e o pior) do mundo digital. Milhares de possibilidades, várias ameaças e uma pergunta recorrente: como usufruir dos benefícios com o mínimo de risco para nossas informações?

Nas empresas, o cuidado deve ser mais intenso. Elas lidam, não apenas com suas informações estratégicas, mas, também, com dados pessoais de clientes, parceiros e colaboradores. Neste sentido, a recente Lei Geral de Proteção de Dados deixa bem clara a responsabilidade que existe no tratamento correto desses dados pessoais.

Carlos Alberto Martins, Gestor de infraestrutura no GBOEX – Previdência e Seguro de Pessoas

Como mitigar os riscos de acesso indevido ou perda de dados, sejam nossos, de nossas empresas ou de terceiros sob nossa guarda? A cibersegurança agrega uma série de medidas para nos dar a resposta. Ela se baseia em três fundamentos: a informação deve estar sempre disponível, ser acessada somente por quem tem direito e estar em condições de ser usada. São os princípios da disponibilidade, confidencialidade e integridade. Quando falamos em empresas, ainda existe um quarto princípio: a rastreabilidade. Com ela, é possível registrar e verificar como e por quem a informação foi acessada – e também o que foi feito com ela.

Algumas dicas são universais, como o uso correto da senha. Atualmente, é possível criar uma senha “forte” combinando quatro ou cinco palavras aleatórias – pois elas geram uma senha longa o suficiente – sem as complicadas combinações de números, letras e caracteres especiais.

Aliado a isso existe o chamado segundo fator de autenticação. Trata-se de um código que recebemos no celular ou e-mail para confirmar certas operações. Os bancos já utilizam essa solução há tempos: uma senha de somente seis algarismos, mas sempre com uma confirmação adicional (cartão do banco, impressão digital, entre outros).

Outra dica é a atualização do sistema operacional. As ameaças mais perigosas exploram justamente aquela brecha antiga que já foi corrigida pelo fabricante, mas não foi atualizada pelo usuário. Acredite: quando o computador “pede para ser atualizado, é porque ele precisa”.

As empresas investem em firewalls, antivírus e outros recursos, além de conscientizar seus colaboradores sobre a importância das dicas citadas aqui, que são fundamentais. São alguns dos cuidados que fazem a diferença para a proteção das informações sensíveis que estão sob a nossa responsabilidade. Em segurança, os melhores resultados são alcançados com a combinação de várias ações, algumas bem simples, assim como na vida.