Nilton Molina participa Mesa Redonda com imprensa especializada

Nilton Molina participa Mesa Redonda com imprensa especializada

Transmissão do programa “Mesa Redonda do Seguros, promovido pelo CQCS, aconteceu nesta quinta-feira, 29

Na tarde desta quinta-feira, 29, o Presidente do Conselho de Administração da MAG Seguros, Nilton Molina, participou de uma sabatina com a imprensa especializada do setor de seguros. Molina, como prefere ser chamado, atua no ramo de seguros há 55 anos, e foi o convidado do “Mesa Redonda do Seguro”, promovido pelo CQCS.

A transmissão aconteceu no TV CQCS, no YouTube e teve mediação da Jornalista Kelly Lubiato. O executivo falou sobre o ramo de seu maior conhecimento, a previdência. Ele deu dicas de economia aos mais jovens e diz que sempre será difícil convencer as pessoas a poupar a longo prazo. “É preciso abrir mão de consumo de curto prazo, o que não é agradável, convencer o jovem a se comprometer a longo prazo, será sempre difícil. Ontem era muito mais difícil, mas amanhã será mais fácil”, explica.

A jornalista da Revista Seguro Total, Tatiane Pina, questionou a opinião de Molina referente a reforma da previdência social, ocorrida em novembro de 2019, ele foi enfático. “Politicamente, a reforma da previdência foi dentro do possível. Como técnico avalio como insatisfatório, continua oferecendo benefícios fora da realidade. Daqui a 10, 15 anos o valor do benefício será de, no máximo, um salário mínimo”, opina. Ele ainda ressalta que a longevidade tem crescido, mas por outro lado a natalidade tem sido baixa.

Molina ainda ressalta que o mercado de seguros tem que abandonar o “segurês” e simplificar a linguagem. “O que o indivíduo paga chamamos de prêmio, o que ele recebe chamamos de sinistro. Não adianta digitalizar, vai continuar confuso”, diz. “Você vai mandar um calhamaço de documentos para o segurado, ele não vai ler”, explica o executivo.

O executivo ainda citou sobre o crescimento do seguro de vida durante a pandemia. Ele diz que o momento causou confusão em todos, mas que todos souberam se adequar. “Todos ficamos com medo, depois passamos para os cuidados e depois para ação. No início ninguém sabia da dimensão da pandemia. Depois trabalhamos em home office, experiencia que nunca tínhamos passado. E fomos nos acostumando, convivendo com essa nova realidade”, opina.

Molina compara a situação do nova coronavírus com a explosão da AIDS na década de 80. “Quando explodiu todo mundo ficou com medo, depois continuou fazendo sexo, só que com mais cuidado”, explica.

Sobre a aprovação da Companhia no Sandbox Regulatório da Susep, ele diz que ficou decepcionado com o mercado. “Apenas 18 propostas foram feitas, 11 entraram e, somente nós éramos seguradoras”, diz. Sobre a nova companhia, Simple2u, ele diz que a palavra é motivação. “Estamos motivados em colaborar com ideias para o mercado”.

O executivo ainda cita a mudança do nome, no inicio do ano no grande evento MAGNEXT, ocorrido no Rio de Janeiro. Ele diz que reagiu negativamente ao receber a proposta de mudança. “Ia gastar muito dinheiro, era perigoso. O apelido nos corredores da empresa já era MAG. Até que eu me convenci e os acionistas também. E com essa mudança veio uma postura mais dinâmica. A marca vem carregada de uma causa, das pessoas, dos indivíduos. Está sendo um desafio, mas hoje só tenho certezas do passo que demos”, diz otimista.