SUSEP selecionou 11 projetos com o objetivo de democratizar o acesso por meio de novas plataformas tecnológicas
O projeto Split Risk, de Uberlândia, foi uma das 11 iniciativas brasileiras aprovadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), para participar de um ambiente de negócios experimental, batizado de Sandbox Regulatório. O objetivo é possibilitar a implantação de projetos inovadores que apresentem produtos e/ou serviços a serem ofertados no âmbito do mercado de seguros e que sejam desenvolvidos ou oferecidos a partir de novas metodologias, processos, procedimentos, ou de tecnologias existentes aplicadas de modo diverso.
O resultado do edital publicado pela SUSEP para atrair empreendedores, startups e insurtechs foi divulgado no início de outubro. As empresas aprovadas terão licença para atuar por até 3 anos. A insurtech Split Risk foi a única selecionada Uberlândia (MG). Leandro Teixeira, Diretor Técnico, diz que o objetivo da nova empresa é contribuir para a democratização do mercado de seguros. “Hoje no Brasil, cerca de 80% da frota circula sem seguro. Se fizermos um recorte para automóveis com mais de 5 anos, esse percentual sobe para 95%. Queremos democratizar o acesso ao seguro para uma parcela da população que hoje não é mercado alvo das seguradores tradicionais”, explica.
O plano de negócios da Split Risk prevê iniciar a operação em 2021, com uma plataforma digital onde o próprio cliente fará a seleção do serviço, de acordo com suas necessidades. Inicialmente, a operação estará restrita à cidade de Uberlândia. “O consumidor terá várias opções, sem ficar refém de uma apólice anual. A partir do exemplo dos bancos digitais, a SUSEP quer um ambiente regulatório mais ágil, que permita a atração de novos consumidores. Vamos oferecer uma nova experiência, por meio do uso de tecnologias inovadoras, como análise de dados e inteligência artificial”, detalha Teixeira.
