Na pandemia, Mapfre iniciou seu programa de inovação aberta

Na pandemia, Mapfre iniciou seu programa de inovação aberta

Juntamente com a WaM – Worth a Million, Companhia identificou problemas organizacionais e buscará startups para solucioná-los

Empresa global especializada no mercado de seguros, a Mapfre tinha como objetivo acompanhar as mudanças digitais e tecnológicas da sociedade, e implementar um programa de inovação em seus processos. Entretanto, o desafio era: por onde começar? Para Valentim Biazotti, fundador da aceleradora de inovação corporativa e socioambiental Worth a Million, que atende multinacionais como Danone e Leroy Merlin, é natural que esse processo gere dúvidas e inseguranças, mas isso não deve impedir a instalação do ciclo de inovação.

“Ao iniciar a nossa jornada com a Mapfre, percebemos a necessidade de identificar quais eram os desafios mais estratégicos para o negócio naquele momento”, explica Valentim. “Para isso, foi necessário levantar e analisar informações com os responsáveis por traduzir e disseminar a estratégia da organização, uma vez que possuem a visão de quais são os desafios e oportunidades que a organização e suas respectivas áreas possuem. Isso, por vezes, é visto como uma etapa demorada no processo de inovação, mas é um passo fundamental. É a base para identificarmos os pontos-chave e planejarmos a melhor maneira de encontrarmos uma solução ou parceiros que possam solucioná-la”.

Mapfre Open Innovation

Internacionalmente, a Companhia já atuava com inovação desde 2018, quando foi criado o Mapfre Open Innovation (MOI), que tem como objetivo principal o fomento da inovação e do setor de seguros. Mas apesar de ser uma iniciativa global, sua atuação é adequada ao local no qual ele se encontra. Aqui no Brasil, o programa foi criado para focar nos colaboradores e no ecossistema de inovação, identificando as dores e oportunidades de acordo com as particularidades da atuação da companhia no país.

“Juntamente com a área de inovação, estruturamos e rodamos entrevistas com alguns executivos, captando a percepção de cada um”, explica o especialista. E foi por meio da colheita de informações e de dinâmicas posteriores, que a Worth a Million conseguiu identificar as dores e prioridades da companhia.

“Durante todo o processo, conseguimos mapear 5 desafios a serem priorizados e resolvidos, todos alinhados com as estratégias da Mapfre. Escutamos mais de 40 colaboradores e estamos prontos para o próximo passo: acionar startups que possam atuar na solução dos problemas”.

Atualmente, a iniciativa avalia as provas de conceito já realizadas para compreender quais serão os próximos passos da parceria entre startup e Mapfre.