Atendimento médico domiciliar dá mais segurança à telemedicina

Atendimento médico domiciliar dá mais segurança à telemedicina

Docway realizou mais de 12 mil atendimentos domiciliares desde 2015 e, desde o ano passado,, combinou o serviço com a telemedicina

De 2015 até o fim de 2020, a Docway atendeu pelo programa Médico Em Casa mais de 10 mil pessoas, resultando em cerca de 12 mil consultas. A possibilidade de enviar médicos na casa de quem precisa de atendimento é um grande diferencial da empresa, única dentro do setor de saúde digital a oferecer tal comodidade e humanização combinadas com a telemedicina.

“O atendimento domiciliar por si só já é um grande diferencial para o paciente, que não precisa mais se deslocar para nenhum lugar quando está doente – o médico vai até ele. Neste momento de pandemia, a telemedicina tem sido uma grande aliada da população e entendemos que combinar os serviços humaniza ainda mais o nosso atendimento. Na Docway, cerca de 94% dos casos são resolvidos na teleconsulta, os outros 6% precisaram de outros desfechos e, seguindo os devidos protocolos, um deles é o atendimento médico domiciliar”, explica a Head Médica de Operações da Docway, Carolina Pampolha.

Desde março do ano passado, o Conselho Federal de Medicina (CFM) liberou a prática da Telemedicina no Brasil durante a emergência causada pela pandemia. Até então, o Médico Em Casa era a principal forma de atendimento da Docway. “Encorpamos o nosso serviço e, agora, o atendimento médico domiciliar é um atendimento eletivo que pode ser feito por meio de um encaminhamento após a teleconsulta, dando ainda mais segurança para o médico e para o paciente. Se há um quadro de desconforto respiratório, o profissional é capaz de analisar inúmeras informações pelo vídeo, avançando até um certo ponto. Se ele não tem certeza do diagnóstico, usa-se o atendimento médico domiciliar”, pondera.

Na avaliação da Dra. Carolina, a possibilidade de o médico observar o ambiente do paciente também traz novos insights. “O profissional consegue entender o contexto daquele paciente e as suas queixas. Baseado nessa realidade, tira conclusões e se aproxima da rotina do paciente e das suas dores reais, relacionadas à condição em que vive”, analisa. O atendimento médico domiciliar pode ser solicitado pelos beneficiários das empresas clientes da Docway e, em média, a companhia leva até seis horas para efetivar o atendimento médico domiciliar em mais de 260 cidades em todo o país, porém, em São Paulo, a espera não ultrapassa duas horas.

 

Padronização, treinamento e cuidados

Visando garantir a humanização do atendimento, a Docway estabeleceu protocolos específicos que devem ser seguidos pelos profissionais em cada caso – são mais de 5 mil médicos cadastrados na empresa. Os médicos têm liberdade para avaliar a situação de saúde do paciente, mas há sinais que devem ser observados de modo a definir se uma consulta deve ser finalizada por vídeo, se exigirá uma visita domiciliar do médico, acompanhamento de enfermagem, encaminhamento para o pronto-socorro ou trata-se de uma emergência, e será necessária, portanto, uma remoção. “O fato de o paciente saber que o médico pode ir até a sua casa já torna a consulta mais tranquila. Ele entende que a telemedicina é o começo e não o fim. Se o médico não estiver seguro para finalizar o atendimento, pode realizar encaminhamento para o presencial”, afirma Carolina. “Além disso, os médicos são treinados em termos de linguagem, roteiro e definição do cenário, além de receberem um briefing detalhado da equipe de enfermagem sobre o paciente e seu quadro”, ressalta.

Antes da pandemia começar, o atendimento médico domiciliar era muito buscado por seguradoras de viagem. “Imagine você estar em alguma cidade turística, como Jericoacoara, e precisar de um atendimento médico. O deslocamento até o hospital mais próximo de uma pessoa que está passando mal não é nada fácil ou cômodo. Nesses casos, conseguimos mandar um médico até o paciente, oferecendo saúde sem filas, sem burocracia e dando mais qualidade de vida e bem-estar”, explica.

 

Benefícios para todos

O programa Médico Em Casa combinado à telemedicina também acaba sendo uma alternativa para casos de baixa complexidade, pois evita direcionar o paciente para o pronto-socorro. “Embora haja muito cuidado, adquirir uma infecção ou contaminação no hospital não é incomum, já que neste ambiente há diversas pessoas doentes e em tratamento. A telemedicina combinada com o atendimento médico domiciliar evita que milhares de pessoas, diariamente, se exponham à riscos”, enfatiza a Dra. Carolina. A Head de Operações da Docway ainda explica que, para as empresas e operadoras de saúde, os custos com saúde com esses casos de baixa complexidade caem significativamente.

Cerca de R$ 100 bilhões são desperdiçados com hospitais no Brasil, considerando público e privado, devido a procedimentos mal feitos, utilização de serviços de maneira desnecessária, erros médicos e ambulatoriais e excesso de consumo de materiais, além de fraudes, estima a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp). Já de acordo com o Instituto de Estudos de Saúde Complementar (IESS), com dados também de 2017, hoje no país 40% dos pedidos de exames laboratoriais são fraude ou desperdício. Não só o Brasil, mas diversos países enfrentam o mesmo problema no setor, que representa uma grande ameaça para a sustentabilidade e democratização do acesso à saúde.

Parte desse problema reside no fato de muitos pacientes não compreenderem que seus quadros clínicos não demandam visita ao pronto-atendimento ou pronto-socorro. Com base na Lei 9.656/98, emergências são caracterizadas por situações com risco de morte ou que envolvam danos irreparáveis ao paciente, enquanto as urgências englobam acidentes pessoais, como fraturas, problemas em uma gestação, entre outros casos.Ao dar entrada em um pronto-socorro com um quadro menos grave, as instituições de saúde devem seguir protocolos bem definidos, caso da triagem e da consulta, com a realização de exames e procedimentos, o que aumenta os gastos desnecessários no sistema de saúde.

Do ponto de vista de gestão das instituições de saúde e do paciente, o atendimento médico domiciliar pode contribuir para reduzir as buscas pelos hospitais. “Só a entrada no pronto-socorro já gera um alto custo. Muitos pacientes vão até esses locais por desconhecimento do seu quadro. O atendimento por vídeo e domiciliar tem menor custo, além de ser muito seguro. Existe também uma cultura de pesquisar na internet sobre os seus sintomas, o que ocasiona, além da falta de confiabilidade, perda de tempo lendo e procurando um diagnóstico. Na Docway, essa pessoa consegue falar com um médico sem pegar nenhum tipo de fila, tendo a segurança de que receberá a melhor e mais rápida resolução para o seu caso”, finaliza Carolina.