Documento facilita a visualização dos dados e o seu entendimento para possíveis tomadas de decisões
Um novo relatório sobre o desempenho do mercado segurador brasileiro, desta vez com os dados oficiais até março, já está disponível. Desenvolvido pela BI.nsurance – especializada em inteligência de mercado e soluções analíticas para a indústria de seguros – o documento facilita a visualização dos dados e o seu entendimento para possíveis tomadas de decisões.
Na visão dos analistas da BI.nsurance, apesar do setor ter apresentado crescimento em comparação com o mesmo período do ano passado (os números podem variar de acordo com a fonte mencionada e a abrangência dos resultados), o percentual ficou abaixo das expectativas criadas em dezembro, onde a indústria cresceu mais de 15%, sem considerar DPVAT e Saúde Suplementar.
“Apesar de um início de ano positivo que alguns segmentos tiveram – como D&O e Rural, que apresentaram altos crescimentos – de maneira geral o mercado se manteve tímido e estável. Os setores que vinham sofrendo com a pandemia (como é o caso do seguro-viagem) seguem em queda ou com uma leve estabilização. Já o ramo Auto apresentou redução de 4,40%”, avaliou Luís Henrique Forster, CEO da empresa no Brasil.
O executivo ressaltou ainda que, pelo fato do país estar em um momento de inflação instável, isso tende a distorcer os dados de forma geral, mesmo considerando os números da Superintendência de Seguros Privados (Susep) como os oficiais.
“Quando focamos no cenário macroeconômico brasileiro, pode-se dizer que o setor segue performando acima da economia, mas as dificuldades estão aumentando. Isso se dá pela desconfiança de vários setores no que diz respeito ao investimento no país, assim como questões do cotidiano da sociedade, que leva a dúvida em relação ao orçamento familiar. Notemos ainda que alguns bilhões de reais foram retirados do Brasil, devido à incerteza econômica do momento”, ressalta Forster.
Por outro lado, os analistas da BI.nsurance avaliam que as resoluções 388 e 389 da Susep vem trazendo maior flexibilização às seguradoras, assim como uma possível redução de custo regulatório que, em tese, ajudaria a aliviar os custos extras que as instituições vêm tendo com as novas normas que são obrigadas a seguir. “Porém, ainda é muito cedo para saber se a conta será realmente neutra ou favorável às seguradoras, sempre lembrando que as mesmas vêm sofrendo há algum tempo com despesas administrativas e custos de aquisição, como bem descrito no nosso relatório de 2020 e expectativas 2021”, concluiu.
Quem quiser ter acesso ao relatório do mercado de seguros brasileiro no mês de março, pode acessar o endereço e baixar o documento. Existe ainda a opção de assinar a newsletter semanal, que junta informações relevantes para o setor, não limitada ao Brasil e à indústria de seguros, mas também de economia, direito e questões internacionais.