Comparar preços das coberturas com os cobrados nas oficinas é um bom argumento de venda. Saiba mais!
Para vender um seguro auto é preciso mostrar as vantagens do produto aos clientes. Antes de tudo é necessário entender o que ele precisa.
Se já houver interesse no seguro auto, não se deve perder a oportunidade de venda. Além de usar boas técnicas de venda, a inteligência artificial está se tornando uma aliada para oferecer o produto certo.
A questão é que sabemos que muitas vezes se trata de questões financeiras. Há quem acredite que o valor da proteção é muito alto, por isso os motoristas analisam se vale a pena contratar o seguro auto. É possível reverter a situação apresentando valores.
Comparar preços das coberturas e o das oficinas
Se o assunto é mexer no bolso, é preciso explicar que o seguro pode e traz vantagens financeiras.
Um dos argumentos nesse caso pode ser o de fazer comparações de valores. Vamos imaginar que a pessoa possua um Jeep Renegade modelo 2020. Se ela por distração bater a frente do carro, precisará fazer reparos.
O seguro desse modelo custa em média R$ 2.196,51 por ano. Isso demonstra que o custo não é tão alto.
Se ela tiver que trocar os faróis, capô, para-choque e pára-lamas dianteiro vai acabar gastando bem mais. Veja na tabela o custo das peças.
- Faróis lado do motorista – R$ 888,00
- Capô – R$ 1.560,00
- Para-choque dianteiro – R$ 692,00
- Moldura do para-choque – R$ 524,00
- Para-lamas dianteiro – R$ 971,00
- Moldura do para-lamas – R$ 382,00
- Lanterna do para-lamas – R$ 127,00
- Mão de obra – R$ 200,00 por hora
- Total – R$ 5.440,00 – considerando três horas de trabalho
- Somente com uma colisão frontal de apenas um lado do veículo, o segurado já pode economizar, pois, o valor do reparo supera o do seguro.
Esse mesmo exemplo poderia ser usado para qualquer outro modelo de veículo, sendo que pode haver uma variação no valor das peças e mão de obra.
Veja alguns outros exemplos de valores de peças de carros importados e o seguro deles.
Ao comparar os preços das coberturas com o das peças é possível perceber que em alguns casos, o seguro sai mais em conta. É preciso lembrar que nesses exemplos, a mão de obra foi calculada.
Outro ponto que os motoristas não costumam pensar é que após uma colisão, podem precisar também de um guincho. O seguro costuma disponibilizar esse serviço de assistência.
Se precisar pagar de forma independente será preciso adicionar mais esse serviço aos custos. Em média um guincho cobra cerca de R$ 100,00 para ser acionado mais R$ 2,50 por km percorrido.
Vamos supor que do estacionamento até você o guincho percorra 8km. E do local da ocorrência até a oficina mais 7 km. O valor total cobrado pelo serviço será de R$ 137,50. No seguro ele seria gratuito.
Portanto, na hora de vender um seguro, quando o principal problema é a questão financeira, sempre vale a pena fazer contas. Mostrar para o segurado que as coberturas são mais interessantes do que ter de pagar por tudo do próprio bolso.
Além disso, é possível fazer simulações com diferentes coberturas. Assim, será mais fácil apontar os custos-benefícios.
Se quiser ir além, compare o valor do seguro com o do carro. Assim será possível identificar as vantagens em caso de roubo e furto, e nesse caso elas impressionam.
Sempre vale a pena acionar o seguro?
Essa é uma pergunta que pode surgir no momento da contratação do seguro. É preciso ser sincero em relação a ela.
Vale lembrar ao segurado que em caso de perda parcial, sempre que o seguro é acionado existe a necessidade de pagar a franquia.
Os pequenos reparos compensam ser pagos de forma independente, já que os valores são baixos.
Apesar desse detalhe, lembre-se que o seguro é para casos mais graves. Então comprar preços das coberturas e os valores gastos com as oficinas é sempre uma boa alternativa.
Tente usar esse argumento na próxima venda, verá que ele traz bons resultados, principalmente para quem foca muito nos valores.
Por: Jeniffer Elaina, do site Smartia.com.br.