Lucro líquido atinge R$1,2 bi no 4T21, melhor resultado trimestral desde o IPO, representando um incremento de 33,8% em relação ao 4T20
7 de fevereiro de 2022 – Em um cenário ainda bastante desafiador por conta da Covid-19, com o acionamento de aproximadamente R$ 864 milhões em sinistros causados pela pandemia – volume quase quatro vezes superior ao registrado em 2020, a BB Seguridade supera as adversidades e fecha 2021 com incremento de 1,4% em seu lucro líquido ajustado em relação ao ano anterior, totalizando R$ 3,9 bi. Desde a realização do IPO, em abril/2013, o 4T21 foi o melhor resultado trimestral já registrado pela companhia, com lucro líquido de R$ 1,2 bi, volume 33,8% superior ao mesmo período de 2020.
O resultado operacional líquido de impostos consolidado das empresas do grupo também registrou crescimento, chegando a R$ 3,8 bi, aproximadamente 3% superior ao registrado em 2020. Quanto ao resultado financeiro líquido consolidado, a perda que vinha sendo acumulada até setembro foi revertida no 4T21, fechando o ano em R$110 milhões, o que representa cerca de 3% do lucro líquido do ano, o menor patamar da história.
O lucro normalizado teve elevação de 8%, chegando a R$ 4,4 bi, resultado que reforça a tendência de recuperação dos negócios. Lucro líquido normalizado representa o resultado estrutural da companhia, excluindo do lucro líquido ajustado, tanto de 2021 como de 2020, os efeitos que a companhia espera que não se repitam em 2022, tais como o volume elevado de sinistros por Covid, que representou impacto negativo de R$382 milhões no lucro do ano, e o aumento temporário da alíquota de CSLL nas investidas, vigente entre julho e dezembro/21, que retirou R$85 milhões do lucro líquido.
Destaques:
Seguros: prêmios emitidos crescem 16,2% em 2021 e sinistralidade retorna ao patamar pré-pandemia.
Os prêmios emitidos foram impulsionados pelo forte desempenho em seguros rurais (+35,5%), decorrente da evolução do crédito para custeio da safra 2021/2022; seguros de vida (+17,1%), sustentado tanto pelo crescimento de vendas novas como pelo maior volume de renovações; e seguros residenciais (+23,4%), puxado pelo aumento das vendas. A sinistralidade, que na visão acumulada do ano teve alta de 8,5 p.p. em relação a 2020, como consequência da maior frequência de avisos em produtos com cobertura por morte a partir do agravamento da pandemia, deu continuidade à tendência de queda, retraindo 14,1 p.p. em relação ao terceiro trimestre do ano, reflexo do avanço na imunização da população.
Previdência: captação bruta cresce 11,5% e 207 mil novos planos são adicionados à base em 2021 A captação bruta para a previdência no ano de 2021 totalizou R$ 45,7 bilhões, o segundo melhor ano da história da companhia. As reservas expandiram 1,6% em 12 meses, atingindo a marca de R$313 bilhões, enquanto as receitas com taxa de gestão cresceram 8% em 2021, refletindo o sucesso na estratégia de realocação de ativos sob gestão dos planos PGBL e VGBL para fundos multimercado, que ao final de dezembro de 2021 representavam 31,8% do total das reservas (vs. 10,6% em 2020).
Capitalização: arrecadação atinge R$4,3 bilhões no ano A arrecadação com títulos de capitalização retraiu 9,9% no comparativo com 2020, o que se justifica pela queda nas vendas de títulos de pagamento único e maior foco nas vendas de títulos de pagamento mensal, produto que apresenta maior recorrência para o resultado. Em 2021 a Brasilcap distribuiu R$ 67 milhões em prêmios de sorteio.
Planos odontológicos: aumentam em 130% as vendas realizadas por meio de canais digitais. Em 2021, a base de planos pessoas físicas cresceu 30% em relação a 2020, com aumento de 130% no total de vendas realizadas por meio de canais digitais.