CERC investe em inovação para atender mudanças do mercado

CERC investe em inovação para atender mudanças do mercado

Empresa foi uma das primeiras registradoras homologadas pela Susep

Sabemi

EXCLUSIVO – A CERC é uma das primeiras registradoras de seguros homologadas pela Susep e, desde 2020, já opera o Sistema de Registro de Operações – SRO. Em 2018, foi homologada pelo Banco Central e entrou no mercado com uma oferta de valor diferenciada para os participantes do mercado, direcionada a entregar análises e um ambiente de registro que os ajudasse a mitigar riscos. 

Marcelo Mazieiro, sócio-fundador e presidente do Conselho Administrativo da CERC, conta sobre o processo para ser uma das registradoras do SRO. “Os serviços de otimização e eficiência que entregamos, como a gestão de contragarantias, estão disponíveis aos participantes mesmo antes de entrarmos no mercado de seguros, e desta forma, entrar no SRO com toda a experiência que a CERC já detinha e seguindo todos os Princípios de Infraestrutura de Mercado Financeiro definidos pelo regulador foi um processo natural, tornando a CERC a primeira registradora homologada pela SUSEP para fazer o SRO, em agosto de 2020”.

Mazieiro ainda explica que o atendimento do SRO é feito com uma plataforma tecnológica muito flexível, já em sua segunda versão, com alta performance e robustez e que permite ao participante se conectar por meio de diversas alternativas, usando desde APIs até a simples troca de arquivos. “O time de atendimento é especializado em seguros e todos os profissionais da área são exclusivamente dedicados às seguradoras, para garantir uma experiência de sucesso, com atendimento personalizado e excelência para os participantes da CERC”, relata.

A CERC oferece soluções que minimizam risco e tornam as operações mais eficientes. “Há uma base gigantesca de informações disponíveis que se originam com os ativos financeiros registrados na CERC. Por isso, a conexão entre o registro regulatório de seguros com o registro de recebíveis já está disponível e temos originado negócios únicos para as seguradoras”, explica Mazieiro. O executivo conta ainda que a empresa tem estruturado operações que conectam a antecipação de recebíveis com prêmios de seguros ou com franquias, consultas à exposição de risco dos segurados para apólices de grandes riscos, o uso de dados e análises inclusive voltadas a evitar fraudes, que podem usar a tecnologia para identificar comportamentos anômalos dos clientes das seguradoras, desde que tenhamos a autorização do cliente para que isto seja possível.

 

Open insurance

O open insurance teve seu prazo prorrogado pela Susep, por haver algumas discordâncias das entidades acerca das SISS.  Mazieiro diz que “o registro regulatório e o Open Insurance darão ainda mais espaço para os participantes obterem dados e informações que permitam a mitigação de riscos, identifiquem novos nichos de seguros e possam desenvolver produtos com mais assertividade e distribuí-los com maior alcance”. Isso reduzirá custos de supervisão da Susep e o SRO substituirá mapas estatísticos das seguradoras. 

“As seguradoras e resseguradoras terão uma operação mais eficiente, pois a eliminação dos mapas estatísticos e a disponibilização de dados do SRO para a Susep eliminará riscos (erros, atrasos, conciliações) e a redução dos custos de observância dos participantes, possibilitando a concentração de esforços no crescimento do negócio – por meio da identificação de novos produtos e nichos de segurados”, observa o executivo. Ele ainda opina que o open insurance ajudará a identificar tendências e demandas de mercado que hoje estão distantes do “olhar” das seguradoras.

“O Open Insurance é a tendência global e a SUSEP está inserindo também o mercado de seguros do Brasil nessa jornada, colocando toda a indústria e o ecossistema de participantes de seguros de dados, análises e inovações nessa direção”, diz. “Este movimento de inovação é único e dará condições inigualáveis de expansão do mercado de seguros. Será importante o mercado segurador observar mais atentamente o que estará disponível e identificar tendências e oportunidades”, ressalta.