Dirigido por Viniciús Arneiro e João Fonseca, o espetáculo resgata canções populares nacionais, em um passeio pelo Brasil profundo
Um espetáculo que resgata os ritmos populares brasileiros, em histórias contadas a partir de relações sociais, com a proposta de mostrar a rica e diversa cultura do interior do país. Assim é “Céu estrelado”, espetáculo musical que estreia no dia 26 de maio, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. O projeto é patrocinado e apresentado pela Brasilcap por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Idealizado por Gustavo Nunes, o musical tem texto de Carla Faour, e conta com a direção de Viniciús Arneiro e João Fonseca. A direção musical é assinada por Tony Lucchesi. A produção é da Turbilhão de Ideias.
“A história nos leva a refletir sobre a inevitável passagem do tempo, o curso da vida e como é urgente e necessário que a humanidade resgate seu olhar sensível para a natureza”, comenta o diretor Viniciús Arneiro.“É também uma trama que fala sobre o que ganhamos e o que perdemos quando deixamos nossa cidade e nossas raízes para seguir um sonho, uma carreira. É uma peça delicada, leve e, ao mesmo tempo, dramática. Tem uma dramaturgia que vai nos surpreendendo”, acrescenta o diretor João Fonseca.
Com exceção do ator convidado Bruno Garcia, o elenco, formado por artistas de diferentes origens, foi escolhido em audições. “Tem gente que nasceu em Natal, Recife, Angra dos Reis, Goiânia, Rio de Janeiro. Os sotaques são muito distintos e se misturam em cena”, destaca Arneiro.
Para o presidente da Brasilcap, Nelson de Souza, incentivar a cultura popular faz parte do DNA da companhia. “Ritmos como xaxado, baião e sertanejo são apresentados, neste musical, de forma criativa e profunda. A Brasilcap tem orgulho de mostrar o Brasil que muitas vezes o próprio Brasil não conhece, e cumprindo ao mesmo tempo o nosso objetivo de estimular a economia criativa em todo o País”, explica. O musical passará pelas quatro unidades do CCBB: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e São Paulo.
A trilha sonora traz canções de Milton Nascimento, Chico César, Chico Buarque, Gilberto Gil e Jovelina Pérola Negra. O diretor musical Tony Lucchesi explica que, além do acompanhamento do violonista Gabriel Quinto, alguns atores do elenco também tocam instrumentos em cena. Todas as canções ganharam novos arranjos para aumentar a dramaticidade das cenas. “As músicas foram escolhidas pela sua importância e beleza, mas também porque são essenciais para contar a história de maneira forte e poética”, conclui.