Boletim sobre o câmbio — Elson Gusmão
O dólar à vista encerrou o pregão de ontem cotado a R$ 5,6075 para venda. A queda foi impulsionada pelo apetite ao risco no exterior, após o CPI dos EUA vir abaixo do esperado – 2,3% em 12 meses, frente aos 2,4% projetados. O dado reforça apostas de cortes nos juros americanos, o que beneficia moedas emergentes.
No Brasil, a Ata do Copom confirmou a necessidade de juros elevados por mais tempo diante de expectativas inflacionárias desancoradas, o que favorece o Real via carry trade. Além disso, a valorização do minério de ferro e do petróleo, pelo segundo dia seguido, fortaleceu ainda mais a moeda brasileira, dado o peso das commodities na balança comercial.
Hoje, o destaque local é o resultado do setor de serviços de março (9h) e o índice de confiança do consumidor de maio (12h). Nos EUA, o mercado acompanha discurso do dirigente do Fed, Philip Jefferson (10h10).
