Com EBITDA de R$708 milhões e melhor resultado líquido no primeiro trimestre, desde 2022, a companhia segue seu programa de execução de excelência operacional, com redução de despesas administrativas, otimização da operação e expansão de margem
A Dasa (DASA3) acaba de anunciar os resultados do 1T25. Pouco mais de um mês após comunicar o fechamento do acordo de associação que resultou na criação da Rede Américas, nova empresa que reúne 25 hospitais em sociedade com a Amil, a companhia registrou o melhor resultado líquido em um primeiro trimestre desde 2022 e o maior EBITDA em primeiro trimestre da história. O EBITDA atingiu R$708 milhões, 11% maior do que no mesmo período do ano passado (R$639 milhões), impulsionado por expansão de receita, e com impacto positivo da margem, mesmo diante de um ambiente externo bastante desafiador. Excluindo itens pontuais, o EBITDA cresceu 17%. A empresa aumentou em R$175 milhões sua geração operacional de caixa em relação 1T24.
Com desempenho positivo em ambas as unidades de negócios, 2% em Hospitais e Oncologia e 6% em Diagnósticos, a receita bruta consolidada foi R$ 4,2 bilhões no 1T25, representando um crescimento de 4% em relação ao 1T24. A receita líquida consolidada totalizou R$ 3,8 bilhões, um crescimento de 3% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
“Durante o primeiro trimestre avançamos significativamente nas frentes operacional, estratégica e financeira, guiados pela alocação criteriosa de capital, eficiência operacional, excelência assistencial e compromisso com a geração de valor de longo prazo. Os esforços realizados pela companhia, entre eles, a revisão do relacionamento com operadoras deficitárias, sustentaram a tendência positiva de expansão da margem EBITDA e contribuíram para a manutenção de índices elevados de NPS, reflexo do equilíbrio entre eficiência operacional e qualidade assistencial”, diz Lício Cintra, CEO da Dasa.
A Dasa reportou também a redução de 4% nas despesas ajustadas, com queda de 0,9 p.p., excluindo créditos fiscais extemporâneos reportados no 1T24. Os custos operacionais ajustados totalizaram R$2,6 bilhões, em linha com os valores reportados em 1T24. Os números são reflexo do programa de excelência operacional que possui foco na revisão de processos de gestão e estrutura organizacional, priorização de atividades e renegociação de contratos de prestação de serviços.
Durante o trimestre, houve a manutenção do patamar de investimentos, com foco na rentabilização dos ativos resultante de investimentos relevantes realizados nos anos anteriores.
Hospitais e Oncologia (BU1)
Com aumento de 1,7 p.p na taxa de ocupação dos hospitais, a receita bruta da unidade de negócio cresceu, com destaque para Oncologia, que avançou 15% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A receita bruta alcançou R$2,1 bilhões no 1T25, 2% maior que no 1T24, principalmente em decorrência da interrupção de operações menos rentáveis, ação que inicialmente reduz o crescimento de receita, mas permite melhores resultados ao longo do tempo.
Já o lucro bruto ajustado totalizou R$ 489 milhões no 1T25, representando um crescimento de 2% em relação ao 1T24.
Diagnósticos (BU2)
O aumento de 5% no volume de exames da companhia, que lidera o setor de medicina diagnóstica no Brasil, elevou em 6% a receita líquida, se comparado com o 1T24, totalizando R$1,9 bilhão. O crescimento de receita neste trimestre foi atenuado pela venda de Dasa Empresas no 4T24, fechamento de 35 unidades menos rentáveis e despriorização da atividade de atenção domiciliar, com impacto conjunto estimado em R$ 42 milhões. Excluindo estes efeitos, o crescimento da receita líquida da BU2 teria sido de 9%.
O lucro bruto ajustado também avançou significativamente com crescimento 12% (Vs.1T24), atingindo R$728 milhões. Essa evolução positiva do lucro bruto ajustado da BU2 decorre principalmente do crescimento de volume de operações e dos benefícios do programa de excelência operacional, parcialmente compensados pela inflação acumulada no período.
A margem bruta ajustada também avançou significativamente no 1T25 atingindo 37,9%, 1,8 p.p. maior do que o registrado no 1T24.
“Iniciamos o ano de 2025 dando continuidade ao processo de transformação da companhia, agora segregada em duas grandes empresas, a Dasa focada em diagnósticos e a Rede Américas em hospitais, para assim, nos tornarmos ainda mais sólidos, eficientes e rentáveis, mantendo como fundamento inegociável nossos reconhecidos padrões médicos e de atendimento aos pacientes. Seguimos preparados para os desafios do setor, com disciplina financeira, excelência operacional e visão de longo prazo,”, conclui o CEO.