Com mais de 1.300 participantes, a edição 2025 do Insurtech Brasil confirmou sua posição como o principal evento de inovação e tecnologia no setor de seguros. Realizado no Expo Center Norte, em São Paulo, o encontro reuniu executivos, especialistas, empreendedores e representantes do poder público para discutir os rumos e as tendências do setor.
A abertura do evento foi conduzida por Alessandro Octaviani, superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Em sua palestra na plenária principal, intitulada “Marco regulatório: perspectivas para o mercado de seguros”, Octaviani destacou o papel estratégico do setor para o desenvolvimento do país e reforçou o compromisso da Susep em dialogar com todas as empresas do sandbox regulatório até o final de setembro. “Não há mercado como o nosso para ser desenvolvido”, afirmou, ressaltando o potencial inexplorado do segmento.
Empresas reforçam importância do encontro para o ecossistema
Durante o evento, diversos líderes empresariais destacaram a relevância da Insurtech Brasil como ponto de encontro entre tecnologia, inovação e negócios.
Roberto Ciccone, CRO da TransUnion, enfatizou o fortalecimento da marca no ecossistema de seguros e o potencial da empresa em modelagem de dados. “O Insurtech é um evento cada vez mais robusto e estratégico para consolidarmos nosso papel como parceiro de negócios das seguradoras”, afirmou.
Para Rafael Rodrigues, General Manager Latam da InsureMO, a participação é essencial diante da escassez de eventos voltados à tecnologia no mercado de seguros. “É uma oportunidade única para conhecer novos players e soluções”, disse.
Marcelo Biasoli, CEO da 123Seguro no Brasil, chamou atenção para o papel dos canais digitais na transformação do setor. “O seguro não nasce mais apenas no produto, mas no contexto da jornada do consumidor. Canais digitais se tornam um streaming de proteção que integra tecnologia, experiência do cliente e distribuição”, explicou.
A Azos também marcou presença com uma mensagem de valorização do corretor de seguros. “O futuro do seguro é mais humano do que nunca. O digital empodera, mas não substitui. O corretor é quem conecta tecnologia com a vida real”, destacou André Rezende, Head de Treinamento e Experiência de Corretores da empresa.
Já para Vinícius Schroeder, CEO da Brick, o evento mostrou que o mercado está pronto para dar um passo além. “As seguradoras querem deixar de lado ferramentas fragmentadas e operar com mais agilidade e inteligência no combate à fraude. Não vendemos só tecnologia, oferecemos uma nova lógica operacional”, concluiu.
