Brasil cai para 81º

Falta de Inovação foi um dos fatores decisivos para o Brasil cair para 81ª posição no ranking de competitividade de países

Sabemi

O Mentor de Inovação, Renato Kim Panelli, da escola de negócios MBI, instituição parceira da Cornell, universidade americana considerada uma das mais conceituadas e inovadoras do mundo, está à disposição da imprensa para comentar a queda do Brasil no ranking das economias mais competitivas do mundo e como a Inovação interfere nesse resultado.

O Brasil atingiu o seu pior desempenho em vinte anos no ranking de competitividade de países, em 2016, caiu para a 81ª colocação. Em comparação com 2015 a queda foi de seis posições, mas se levarmos em consideração os últimos quatro anos, o país já perdeu 33 posições.  O ranking realizado pelo Fórum Econômico Mundial foi divulgado nesta terça-feira (27) e avalia o índice de produtividade e condições de oportunidades geradas pelos países para que as empresas possam ser bem-sucedidas.

Das 12 categorias analisadas pelo ranking, o Brasil teve queda em seis delas. A mais expressiva foi no quesito “Desenvolvimento do mercado financeiro”, saindo do 58º lugar em 2015 para a 93ª posição em 2016. A crise econômica também influenciou o país no grau de “Inovação”, houve uma queda nessa categoria da 84ª posição para o 100º lugar, fruto do baixo grau de investimento no setor em 2016.

“A Inovação é um fator primordial que afeta a economia compartilhada tanto quanto a sociedade.  Saber inovar e ter habilidades empreendedoras serão muito úteis para essa era do “não emprego”, as pessoas serão “convidadas” a se reinventar durante a vida. Conviver com um ambiente VUCA (Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo) e saber administrar situações dentro deste contexto é questão de sobrevivência. O tripé inovação, empreendedorismo e internacionalização será indispensável para os países que quiserem progredir nesse novo cenário mundial”, define Renato Kim Panelli, mentor de Inovação do MBI.

E, mesmo com o crescimento do Brasil na categoria “Educação Superior e Treinamento” da 93ª colocação em 2015 para a 84ª posição em 2016, para Renato Kim, ainda falta muito investimento nessa área e é preciso conscientizar-se que a Inovação é matéria indispensável na grade curricular dos cursos que pretendem formar executivos competitivos para o mercado de trabalho. E Renato vai mais além. “Se o Brasil quiser melhorar os índices de competitividade dentro da economia mundial deve difundir conceitos de Inovação já no ensino fundamental, visando preparar desde cedo as pessoas para serem criativas e capazes de lidar com a tecnologia, afim de mudar a realidade socioeconômica do país”.

Sobre Renato Kim Panelli:

É sócio-diretor da escola de negócios MBI.

Mentor parceiro em inovação e empreendedorismo do Johnson Graduate School of Management na Universidade de Cornell, Estados Unidos. Mestre em Ciências pelo IPEN – USP e MBA em Administração e Gestão de Empresas pela FEA – USP.

Sobre a MBI:

MBI é uma escola de negócios internacional que propõe um modelo único de educação. Seu objetivo é desenvolver nos alunos as habilidades que os tornem capazes de empreender, inovar e competir globalmente.

A metodologia aplicada em seus programas de educação de negócios proporciona aos alunos autoconhecimento e desenvolvimento das suas competências, habilidades e atitudes e os coloca em contato com cases atuais e professores que são, também executivos de empresas que são referência em seus ramos de atuação.

A escola é parceira da Cornell University, uma das 10 melhores universidades do mundo.