Mais de meio milhão de veículos foram roubados ou furtados no Brasil em 2015. Proporcionalmente, Amapá lidera em número de registros
A cada um minuto e um segundo, um brasileiro teve o seu veículo furtado ou roubado em 2015. É o que revela o 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgado nesta quinta.
Segundo o estudo, 509,9 mil veículos foram perdidos em 2015. O levantamento foi feito a partir de dados fornecidos pelas secretariais estaduais de segurança dos estados com base na Lei de Acesso à Informação.
Dentre as 27 unidades federativas, o Amapá foi a que mais sofreu com esse problema no período: 824,3 roubos ou furtos a cada 100 mil veículos – o equivalente a 1.437 unidades perdidas.
Goiás e Rio de Janeiro aparecem logo atrás (em segundo e terceiro lugar), com uma taxa de 798 e 775,8 a cada cem mil, respectivamente.
Em valores absolutos, porém, São Paulo é campeã. Foram 189.349 ocorrências em 2015, uma taxa de 711,7 a cada cem mil furtos e roubos – o que equivale a 1 veículo perdido a cada 2 minutos, e 518 por dia. Os números superam a média nacional de 562,4 casos para cada 100 mil veículos.
Em relação ao ano anterior (2014), houve uma queda de 0,6% no total de ocorrências: os registros do crime caíram de 513.023, em 2014, para 509.978 em 2015.
No outro extremo, o Acre foi aquele com a menor taxa de veículos roubados ou furtados no Brasil. No ano passado, a taxa de crimes desse tipo foi de 186,5 para cada 100 mil – três vezes menor do que a média do país.
Sobe e desce
O estudo também revelou os estados que mais aumentaram e reduziram a quantidade roubos e furtos em um ano.
Por esse recorte, o Acre aparece em primeiro lugar: de 2014 para 2015, o total de veículos roubados ou furtados cresceu 89% no estado.
Em seguida, vem o Amapá, com um aumento de 61%, e a Paraíba, com 45% no mesmo período.
Já o Distrito Federal foi a unidade da federação que mais reduziu os furtos e roubos entre 2014 e 2015. No ano passado, foram registradas 11.298 ocorrências desse tipo, uma queda de 27% em relação ao ano anterior.
Fonte: Exame