Confira o artigo escrito por Marcus Taccola, CEO da startup InfoGo e especialista em análise de dados e desenvolvimento de aplicativos
A pandemia do covid-19 deixará diversos aprendizados para empresas de todos os setores. A impossibilidade do contato físico acelerou o processo de transformação digital e tornou urgente a transição do off-line para o on-line. Essa realidade, agora irreversível, faz com que as empresas, especialmente as micro, pequenas e médias, pensem em soluções para tornar viável a continuidade dos seus negócios.
A questão esbarra no corte de custos, necessário para manter o funcionamento das empresas, físicas e online, em contraponto à necessidade de investir em infraestrutura e tecnologia. Mais do que nunca, as empresas trabalharão de forma mais enxuta e, para isso, terão que passar pela digitalização de seus processos internos, o que inclui as rotinas digitais.
O fato é que existem soluções de baixo custo que suprem não só a demanda urgente de mudança na forma de gerir o negócio, mas também a necessidade de interação constante com colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros. Uma dessas soluções é a utilização de aplicativos de digitalização de rotinas.
As empresas desenvolvedoras de aplicativos estão entre as mais valiosas do planeta. Para se ter uma ideia de números, espera-se que o mercado movimente US$ 6.3 trilhões já em 2021, o que mostra, claramente, que as empresas devem colocar imediatamente o digital como parte integrante e transparente de seus negócios.
Os apps fornecem novas possibilidades para o ecossistema. A questão principal é que as empresas tradicionais, muitas vezes, não enxergam em tempo hábil o quão disruptivo um aplicativo pode ser no seu setor de atuação. Com isso, não se preparam e se complicam.
O consumo de tecnologia é bastante diferente entre as empresas de grande, médio e pequeno porte. Os grandes players estão totalmente adaptados a novas tecnologias e muitos deles possuem LABS para isso, apoiando startups e participando ativamente dos processos. As empresas de médio porte costumam comprar em um segundo momento, não sendo “early adopters”, ou seja, não se arriscam sendo inovadoras tecnologicamente. Já os pequenos empreendedores compram o essencial, pensando muito no custo x benefício e priorizando a operação off-line, ou seja, muitos acreditam que é melhor investir na reforma do estabelecimento ou no layout, no caso da loja virtual, do que em tecnologia inovadora, por exemplo.
Já se percebeu a urgência do digital por parte das empresas, bem como os seus diferentes comportamentos de consumo, por isso existem soluções de gestão de rotinas e automatização de processos, onde todas as informações são hospedadas na nuvem do Google, capaz de armazenar milhões de dados e considerada uma das mais seguras do mundo. A mais prática, com o celular como peça central de sua estratégia, totalmente adaptada à realidade, converge os dados para dashboards e pesquisas automáticas, por inteligência artificial avançada, sem que nada precise ser criado.
O avanço é realmente incrível, pois caso os gráficos apontem para a necessidade de uma manutenção física, por exemplo, é possível fotografar o problema, dizer onde está localizado e qual é a urgência do reparo. O responsável pelos serviços gerais, por exemplo, é alertado por e-mail sobre a situação. Essa tecnologia possibilita que as rotinas importantes para qualquer empresa possam ser criadas, incluindo Financeira, Administrativa, RH e Relacionamento com Clientes.
É muito importante observar que os processos das organizações podem ser muito peculiares, pois estão em fases de maturidade diferentes. Mas esse é o momento perfeito de digitalizar rotinas, aumentar a produtividade e manter tudo documentado, para ter fácil acesso depois. E para quem está na linha de frente, como os funcionários de serviços considerados essenciais, o aplicativo economiza o tempo dessas pessoas e do gestor também.